15/05/2019, 14:13
Protestos contra o contingenciamento de verbas na Educação
Professores, estudantes e auxiliares das escolas do DF vão parar nesta quarta-feira (15/05/2019). Eles participam da Greve Nacional da Educação, protesto unificado em todo o país, contra a reforma da Previdência (PEC nº 6/2019). O movimento abrange as 678 instituições públicas de ensino fundamental e médio na capital, além da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB).
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não gostaria de contingenciar verbas, mas que isso é necessário. Ele também declarou que os manifestantes são “uns idiotas úteis, uns imbecis”.
- MEC bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos orçamentos das instituições federais. Essas despesas incluem contas de água, luz e compra de material básico, além de pesquisas
- As verbas obrigatórias (86,17%), que incluem salários e aposentadorias, não serão afetadas
- Movimentos estudantis convocaram um dia de greve contra medidas que, segundo eles, podem paralisar as universidades
- O ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, disse que a arrecadação do governo foi abaixo do esperado e, por isso, foi feito o congelamento temporário de verbas
- O ministério informou que “está aberto ao diálogo” e que o ministro se reuniu com reitores de federais
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Brasília em 360°. Meio-dia, um sol escaldante, mas estudantes e professores ocupam gramado do Congresso em protesto contra cortes no recurso de universidades. #15M #tsunamidaeducacacao pic.twitter.com/wE5Ree9Mva
— George Marques (@GeorgMarques) May 15, 2019