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25/07/2019, 08:15

Setor produtivo reúne-se em busca de uma solução para recuperar o Teatro Nacional

Convidada pelo governo do Distrito Federal, a Federação do Comércio reuniu o setor produtivo brasiliense e realizou uma visita ao Teatro Nacional Cláudio Santoro. A intenção foi conhecer o atual estado de conservação do equipamento público, que está fechado há mais de cinco anos, e debater formas de reabrir o teatro. A Fecomércio-DF se propôs a unir os empreendedores e mobilizar as suas entidades e a sociedade brasiliense em busca da recuperação do monumento. O secretário de governo do DF, José Humberto Pires, e o secretário de Cultura e Economia Criativa, Adão Cândido, acompanharam as lideranças empresariais. O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, explicou que a Federação, junto com os sindicatos da sua base e de outros setores, está elaborando um projeto conjunto para viabilizar a revitalização. A ideia é que o espaço esteja pronto para uso no ano que vem, no aniversário de 60 anos de Brasília.

“Esse equipamento não é só do governo, mas sim de toda a sociedade. Nós, como setor produtivo, estamos mobilizando os empresários para tentar arrumar uma solução para ajudar a financiar essa obra”, afirmou Francisco Maia. “Um dos planos que está sendo estudado é um investimento que inclui os sindicatos e as entidades do setor produtivo. Um outro projeto é envolver o Sesc, uma entidade que se identifica com a cultura e que poderia transferir a verba, mas em contrapartida ficaria com a gestão do espaço”, explicou o presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia. As formas jurídicas de aporte dos recursos ainda estão sendo avaliadas.

Um terceiro projeto seria o de contar com o apoio da sociedade, por meio de doações, que funcionaria da seguinte forma: ao comprar em algum comércio da cidade, o cidadão teria a opção de doar uma quantia estipulada para ajudar na reforma do Teatro Nacional. “Se o governo quiser ele pode criar um código, dentro da emissora de cupom fiscal, em uma forma de doação para que esses recursos possam ser investidos na reforma do espaço”, sugeriu o presidente do Sindicato de Bares, Restaurantes e Hotéis do DF, (Sindhobar), Jael Antonio da Silva.