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04/12/2019, 17:46

Vigilância Ambiental combate a dengue na Asa Sul

A equipe de Vigilância à Saúde empreendeu, nesta quarta-feira (4), na Asa Sul, uma ação de combate à dengue e animais peçonhentos. O trabalho é realizado semanalmente na região. Por se tratar de áreas com prédios residenciais, o Ministério da Saúde recomenda que a vistoria seja feita no térreo, na garagem e em toda a área externa dos prédios. Os estabelecimentos comércios, escolas, igrejas, e entrequadras também serão averiguados.

De acordo com o informativo epidemiológico da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, do início deste ano até agora, foram registrados 797 casos de dengue na Asa Sul – 31 em janeiro, 42 em fevereiro, 60 em março, 175 em abril, 255 em maio, 150 em junho, 44 em julho, 11 em agosto, 16 em setembro e nove em outubro. A redução do número de casos é brusca, mas com a chegada das chuvas o cuidado deve ser redobrado.

Cerca de 547 agentes trabalham no combate ao mosquito Aedes aegypti em todo o DF. Até setembro, 834.449 imóveis foram inspecionados – quase 92 mil a mais que no mesmo período do ano passado. O uso do fumacê também foi intensificado em 2019. Foram 989.526 aplicações, contra 62.855 no ano passado, além de 39.528 aplicações de Ultra Baixo Volume / UBV (equipamento usado para o controle vetorial), contra 19.625 em 2018.

Visitas frequentes

A agente ambiental responsável pela quadra 112 Sul, Lucineia Alves Silva, explica que os principais pontos de foco são calhas d’água. “Nós passamos orientando para que olhem as calhas, principalmente no período de chuvas”, conta. “É importante que façam essa revisão com frequência.”

Outro problema encontrado pela equipe de forma recorrente é o descarte de folhas de árvores. “O correto é que os condomínios aluguem contêineres para recolhimento desse lixo, pois as folhas trazem acúmulo de água e, após a sua decomposição, podem ocasionar aparecimento do mosquito-palha (transmissor da leishmaniose) e de escorpiões, que gostam da umidade para se hospedar”, acrescenta a agente.

O cuidado ao alimentar os animais de rua também deve ser redobrado, pois os restos de comida acumulados no local atraem pombos, ratos e baratas.