01/01/2020, 17:36
GDF abre o ano com reforço em ações de inclusão
Comandada pelo cantor sertanejo Luan Santana, a tradicional festa na Esplanada dos Ministérios para celebrar a chegada de 2020, na madrugada desta terça-feira (1º), foi marcada pelas boas práticas voltadas a acessibilidade, sustentabilidade, transparência e valorização dos artistas locais.
Com um número expressivo de pessoas, a festa que deu o pontapé inicial às comemorações dos 60 anos de Brasília, data a ser celebrada em abril, já deixou claras as mudanças propostas pelo GDF voltadas a ações socioeducativas. A festa contou com intérpretes de libras, que se revezaram ao longo dos shows para passar aos deficientes auditivos as letras das músicas cantadas pelos artistas.
Responsável pela organização do evento, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) ofereceu ampla estrutura às pessoas com deficiência de mobilidade. “É uma festa para todos, sem separação ou distinção”, destacou o titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues.
Inclusão, o diferencial
Um espaço exclusivo aos cadeirantes também foi priorizado. O ambiente, de 100 metros quadrados, tinha rampa de acesso de frente para as apresentações da noite, que foram reproduzidas em telões de LED. Sheila, mãe de Marcos Vinícius, que nasceu com paralisia cerebral e é fã de Luan Santana, elogiou a iniciativa do GDF.
“Esse suporte que o governo tem dado aos deficientes físicos é de extrema importância, pois a gente não podia trazê-lo [o filho] aos eventos e hoje eu vim mais tranquila, pois tem espaço reservado a ele”, destacou. “O governador vem respeitando o deficiente e pensando mais neles e não só em nós”.
Luan Santana, que se disse honrado por fazer a virada na capital federal, também ressaltou as ações de inclusão do governo. “Estou muito feliz de estar aqui reencontrando os meus fãs de Brasília”, declarou. “Esta super iniciativa que o GDF tem trazido aos seus eventos, voltada à acessibilidade, é massa, porque os nossos shows são feitos para todo mundo, e isso é essencial num show da virada. Pensar nos deficientes físicos é muito importante não só para a população, mas para a nossa música”.