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05/06/2020, 10:00

Ceilândia ganhará hospital de campanha e outro acoplado ao HRC

O Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu instalar um gabinete especial da Secretaria de Saúde em Ceilândia para dar mais agilidade às ações da pasta. A medida foi tomada devido o crescimento do número de infectados com o novo coronavírus na região administrativa. Entre as ações já anunciadas pelo governo estão a inauguração de um hospital de campanha e outro hospital acoplado, no prazo de 60 dias. A cidade também ganhará uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) até dezembro.

No primeiro dia de funcionamento da nova sede da pasta, o vice-governador Paco Britto esteve em Ceilândia para acompanhar o início dos trabalhos. Ele explicou que, por determinação do governador Ibaneis Rocha, o secretário de Saúde, Francisco Araújo, ficará na cidade até o próximo dia 10 para implantar o novo fluxo no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

“O governo está preocupado e se mostra presente para conter o avanço da doença em Ceilândia. Mas é preciso também que a população se conscientize, porque esse vírus mata”, frisou o vice-governador. Paco explicou que o HRC terá uma área específica – entre 30 e 50 leitos – para os pacientes da Covid-19. “Todas essas ações trarão mais agilidade para que possamos agir em Ceilândia”, destacou.

 Antes da inauguração da UPA, Ceilândia ganhará, ainda, um hospital acoplado ao HRC com cerca de 70 leitos para atendimento aos pacientes infectados pelo coronavírus. O hospital da campanha – outra construção prevista para os próximos dias – também terá foco no atendimento aos pacientes de Covid-19 da região.

O vice-governador explicou que embora o lockdown seja uma medida extrema, ela não está descartada em cidades que apresentem crescimento significativo no número de casos da doença. “O principal, porém, é a conscientização da população. Mas não adianta fazermos campanhas, determinar o uso obrigatório de máscaras, e as pessoas não praticarem o distanciamento, o comércio não respeitar as novas normas de funcionamento”, disse.

 De acordo com Paco Britto, outras medidas podem ser tomadas anteriores à decisão de lockdown, como o fechamento responsável de algumas áreas. “O governador Ibaneis não tem problema algum em voltar atrás de seus decretos”, adiantou.