08/07/2020, 21:19
Adaptação em tempos de pandemia
A Fecomércio-DF trabalha com o objetivo de auxiliar na retomada segura de vários segmentos da economia. O cenário atual é de demissões e falências em diversas áreas, como a do turismo. Para tratar do assunto, visando a volta de setores da economia criativa, como o de eventos, a Câmara de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio realizou uma live com especialistas, sobreviver“Eventos – Criatividade e capacidade de adaptação em tempos de pandemia”.
O encontro virtual foi mediado pelo sócio da R2 produções, empresa responsável pelo Na Praia, festa Surreal e Carnaval no Parque, Bruno Sartório, e contou com a presença do presidente da Fecomércio, Francisco Maia; do presidente do Sindeventos-DF, Luis Otávio; e da consultora e escritora Vaniza Schuler. Durante a abertura da transmissão, Francisco Maia disse que a sociedade está vivendo em um novo cenário e que toda crise tem dois lados. “Apesar de trazer vários malefícios, a crise abre novas portas. Debates como esses, oferecidos pela Federação, evidenciam essas oportunidades, que são geradas por meio da criatividade. Hoje, o nosso grande desafio é encontrar novas maneiras de trabalhar e se adaptar”, disse. “A Fecomércio está à disposição. Estamos dedicados para ajudar o setor”, concluiu Maia.
O presidente do Sindeventos, Luís Otávio, falou um pouco do trabalho que o sindicato está realizando, com apoio dos empresários e da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio. Ele explicou que foi elaborado um protocolo de segurança para a retomada dos eventos. “Foi feito um trabalho intenso de pesquisa e estudo, para a criação desse protocolo. Já apresentamos à Secretaria de Cultura e de Turismo. A intenção é ajudar o governo a criar um decreto, com regras únicas, para o retorno seguro dos eventos na cidade”, explicou. Ele disse ainda que entre as diretrizes está a reabertura em fases, que dependerá da evolução da doença em todo o DF. “Cabe a nós propagar a segurança e dar confiança ao consumidor”, disse.
A consultora Vaniza Schuler, destacou que diferente de outros setores, o turismo não tem delivery, nem take out. As empresas precisam se preparar para a inovação. Ela explicou que a pandemia acelerou a questão da transformação digital e o empresário precisa estar inserido nesse mundo. “O que o COVID-19 trouxe foi um imediatismo, quem estava olhando essas tendências e se adaptando aos poucos teve a possibilidade de não ficar tão envolvido com o pânico”. Além disso, Vaniza ressaltou que existe um certo preconceito com os eventos, que muitas vezes pode ser mais seguro do que andar no shopping, que é um segmento que já foi reaberto pelas autoridades.