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21/07/2020, 16:07

Unidade de Ceilândia oferece capacitação para adolescentes acolhidos

Aprender a fazer uma horta, cozinhar e se especializar na marcenaria. Essas são algumas das atividades propostas pelos cuidadores da Unidade de Acolhimento de Crianças e Adolescentes (Unac), em Ceilândia. O serviço socioassistencial acolhe os meninos e meninas que chegam ao local, geralmente encaminhados pelo Conselho Tutelar e pela Vara da Infância e Juventude.

São adolescentes entre 12 e 17 anos em medidas protetivas por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela impossibilidade de cuidado e proteção da própria família, que encontram na Unac de Ceilândia a oportunidade de ressocialização por meio das oficinas.

A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela execução do serviço que visa o retorno seguro ao convívio familiar, prioritariamente na família de origem.

“É uma mudança de hábitos. Temos meninos envolvidos com o mundo das drogas, em ato infracional. O trabalho desenvolvido foca no resgate da dignidade deles, olhar para o outro lado, ver uma luz no fim do túnel”, destaca a gerente da Unac de Ceilândia, Dione Marly Barbosa. “Por meio das oficinas, queremos dar autonomia aos adolescentes acolhidos, despertar neles o sentimento de que é possível ter uma vida diferente, de que há várias oportunidades de profissionalização”, afirma.

Localizada na EQNM 36/38, Área Especial 9, na M Norte, a Unac III tem capacidade para receber até 16 adolescentes. Durante o dia, os acolhidos participam de diversas atividades. Eles têm aulas de reforço escolar, raciocínio lógico voltado para jogos, educação física, marcenaria e culinária.