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17/11/2020, 22:56

Contratações crescem mais de 15%, mesmo em pandemia

O período é de crise, mas o índice de desempregados no Distrito Federal caiu desde o decreto da pandemia do coronavírus, no início de março. Um mês antes, 296 mil pessoas estavam sem trabalho por aqui, número que se em maio, no auge da quarentena, chegou a 333 mil. Até que em setembro, depois da retomada dos negócios no DF e recontratações, recuou 2,7% em relação a seis meses, chegando a 288  mil cidadãos sem emprego. Quando comparado a maio, o percentual de pessoas que conseguiram emprego sobre para 15,6%.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), feita no período de março a setembro de 2020, e convalidada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Tudo isso se reflete pelo crescimento das contratações com carteira assinada no DF. De acordo com a Secretaria do Trabalho, entre junho e julho foram 34 mil empregos formalizados, enquanto em agosto registrou-se mais 32 mil. O reaquecimento de alguns setores, como o da construção civil, e a manutenção das obras de infraestrutura pelo Governo do Distrito Federal (GDF) contribuíram para isso, avalia o secretário da pasta Thales Mendes Ferreira. As Agências do Trabalhador também tiveram seu papel contribuidor no aumento da empregabilidade. Todos os meses, cerca de 15 mil pessoas passam por lá em busca de uma vaga no mercado de trabalho. Para reverter a crise do desemprego o atendimento se reinventou durante a pandemia de Covid-19: agora atua na captação ativa de vagas, batendo recordes de ofertas para o público.

A média é de 30% de contratações e o desafio é encaixar perfis buscados pelo empregador e candidato com qualificação.

As 15 agências espalhadas pelo DF funcionam como uma grande empresa de recursos humanos, com objetivo de encaixar interesses de empregadores com capacidades de quem está em busca de um emprego.