Uma personagem chega com sua parafernália musical formada por 23 instrumentos. Gaita de fole, tambores, naipe de apitos, agogôs, reco-reco, claves de madeiras. Com esses múltiplos instrumentos acoplados em seu corpo, o menestrel conhecido como Debanda vem, com sua filha, a Debandinha, levar arte e entreter os estudantes do Distrito Federal em tempos de pandemia.  

Por meio de uma magia cênico-musical, o projeto Debanda Nas Escolas traz para as redes de ensino público do Distrito Federal os artistas César Lignelli e sua filha Estela Vieira Lignelli, que dão vida a Debanda e Debandinha em um espetáculo gratuito que será transmitido por vídeo nas escolas. Para promover a acessibilidade, a produção contará ainda com tradução em libras.  E a estreia será nesta quinta-feira, dia 3 de dezembro, às 13h10 e 15h55, no CCM CED 7, de Ceilândia. A produção passará ainda pelas regiões administrativas de  Samambaia, Estrutural, Recanto das Emas e Brazlândia. No total, serão realizadas duas apresentações em cada cidade/escola em 10 sessões que visam encantar os alunos nesta aventura cênico-musical. O melhor: é de graça. Informações: Instagram: @espetaculodebanda. Facebook: @espetaculodebanda.  

A diversão será garantida pelos artistas que vão passar pelas escolas para explorar possibilidades como a de multiplicação de personagens em cena e na plateia por meio de recursos audiovisuais.

“Terá, por exemplo, uma cena com três Debandas. Brincaremos muito com a imaginação que se tornou necessária nesta pandemia”, adianta o idealizador do projeto e ator César Lignelli.   

O Debanda Nas Escolas é uma performance teatral em que o ator interpreta diversos personagens por meio do ser Debanda, um narrador que canta histórias de amor, de perdas, de conquistas e que dará vida aos personagens nomeados de Demais, Demenos e Ella. As variações entre as personas se dão pelo timbre das vozes, pela movimentação e pelos instrumentos utilizados por Lignelli para enriquecer a cena. Sua filha Estela, a Debandinha, também entra na trama e dá um toque especial à história com suas performances de atriz. O resultado é uma produção de humor regada a muita música.  

“E no desenrolar da história os alunos poderão apreciar 10 músicas compostas por mim e pelo compositor João Lucas, além de ter contato com esse andarilho acumulador que também parece um bufão, palhaço, menestrel, bobo da corte que chega em seu motorhome sem saber de onde vem e a que tempo pertence”, destaca Lignelli.