20/12/2020, 19:12
Como o DF enfrentou a primeira onda da pandemia
O combate ao novo coronavírus foi prioridade para o Governo do Distrito Federal desde o início, tão logo a Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou, em março, que o mundo já enfrentava uma pandemia. Já no dia 11 de março o GDF decretou medidas restritivas para conter a proliferação de um vírus desconhecido e, em muitos casos, fatal. Agora, quando o mundo enfrenta uma nova investida da doença (a Covid-19) – a chamada “segunda onda” – o DF está pronto para diminuir os riscos da população. Desde o início da pandemia houve um grande investimento em ações capazes de proteger a população, desde a construção emergencial de hospitais de campanha e a compra de insumos – como máscaras protetivas, para distribuição pública – até a contratação de mais profissionais de saúde. Ou seja, um intenso investimento não só de recursos financeiros, mas também de força de trabalho, estrutura e serviços de qualidade Em nove meses de pandemia, o governo distribuiu mais de três milhões de máscaras de tecido; disponibilizou, nos meses mais críticos da doença, 720 leitos exclusivos em hospitais públicos e privados, e convocou um reforço de mais de 3,7 mil profissionais de saúde. Também foi erguido um hospital de campanha, no Estádio Mané Garrincha, que atendeu mais de 1,8 mil pacientes, e ampliado o Hospital de Ceilândia, com a oferta de mais 73 leitos. Investimentos também foram feitos para transformar o Centro Médico da Polícia Militar em um outro ponto de apoio para tratar infectados pelo coronavírus. No hospital militar, foram admitidos 308 pacientes entre 1º de agosto e 21 de outubro. “Tomamos as ações aqui de forma muito rápida, fazendo a prevenção com isolamento social, criando leitos de UTI. E atendemos a todos. Não há nenhum caso de quem não tenha sido atendido”, enfatiza o governador Ibaneis Rocha.