O Distrito Federal soma mais de 34 mil autuações a condutores, por utilizarem o celular ao dirigir. Os dados são apenas do primeiro semestre deste ano e representam aumento de 5% em relação às autuações em 2017, neste mesmo período.  De acordo com dados do Departamento de Trânsito (Detran-DF) diariamente são flagrados, em média, 190 condutores utilizando o aparelho celular ao volante.

O uso do celular ao volante é a terceira causa de mortes no trânsito, segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). O Código de Transito Brasileiro estabelece multa de R$ 293,47 ao condutor flagrado usando o telefone ao conduzir, além de sete pontos na Carteira de Habilitação.

A medida, entretanto, não parece inibir o uso do aparelho pelos motoristas. A DJ e professora, Mayana Henrique, conta que o uso do celular ao dirigir virou um hábito, segundo ela, terrível. Mayana explica que por causa da agenda apertada, o único tempo que tem para fazer os vídeos de divulgação do trabalho é ao volante. Mas assume que é um risco enorme e que pretende parar.

“O celular tira muito a nossa atenção. Até caminhando na rua as pessoas esbarram nas outras, por estarem no celular”, conta Mayana.

A DJ fala que já foi multada, mas continuou com a utilização do aparelho no trânsito.

Fiscalização

Algo que tem se mostrado bastante eficaz no auxilio da fiscalização é a utilização de drones para registrar infrações de trânsito. Essa ação em sendo trabalhada desde dezembro de 2017.

Segundo informações do Detran, só no primeiro mês, os drones flagraram 382 condutas que contrariam o CTB: 132 foram casos em que os condutores não deram a seta para mudar de direção; em 90, os motoristas usavam celular enquanto dirigiam; e em 70, o problema foi a falta do uso do cinto de segurança.

Esse trabalho tem a finalidade de evitar que motoristas deixem de dar seta ao mudar de direção, usar o celular ao volante e não usar o cinto de segurança, que são os fatores que lideram o ranking das infrações registradas pelos drones.