03/01/2022, 20:53
Sobe o número de casos registrados de influenza no DF
Nas últimas semanas houve um aumento no número de casos de influenza no Distrito Federal e em outros estados. No entanto, não foram registradas ocorrências complicadas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). O DF já registrou oito casos de infecção pelo vírus influenza em 2021, sendo três de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados como Influenza A H3N2 e cinco não subtipados. Deste total, cinco pessoas necessitaram de internação hospitalar e outras três foram diagnosticadas com síndrome gripal e que não precisaram de internação. Isso indica que o número de casos da doença tem se mantido dentro do esperado até o momento. “A vigilância da influenza no Brasil e no Distrito Federal ocorre por meio do exame RTq-PCR de secreção de Swab nasofaríngeo para pesquisa do vírus, realizado em unidades sentinelas de Síndrome Gripal (SG) e nos casos hospitalizados por SRAG, que devem ser notificados no Sivep-Gripe”, explica a enfermeira Cleidiane Carvalho, da área técnica de influenza da Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar. Um dos vírus respiratórios mais comuns entre os que causam agravamento é o da influenza, infecção respiratória aguda, causada pelos vírus dos tipos A, B, C e D. A vigilância sentinela foi implantada em 2000 e, desde então, os casos começaram a ser notificados. “Um dos principais objetivos da vigilância da influenza é monitorar o vírus e subtipo viral em circulação, não sendo necessária a coleta de todos os casos de síndrome gripal atendidos na unidade. Após confirmada a circulação viral, os casos podem ser encerrados por vínculo epidemiológico”, afirma Cleidiane.
Há um fluxo específico para o registro e notificação dos casos classificados como SRAG e síndrome gripal, estabelecido pelo Ministério da Saúde. As amostras coletadas nos pacientes com quadro de SRAG hospitalizados na rede pública do DF são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Alguns hospitais da rede particular também fazem o exame, ou podem encaminhar as amostras para processamento no Lacen.