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23/02/2022, 20:54

Bumba Meu Boi de Seu Teodoro realiza 2ª edição em Sobradinho

Até o dia 14/03, a segunda edição do projeto Tradição e Educação, concebido pelo Bumba Meu Boi de Seu Teodoro, realiza incursões de estudantes da rede pública ao Centro de Tradições Populares, em Sobradinho-DF, com o propósito de possibilitar entretenimento, aprendizagem e vivências sobre as raízes dessa essencial manifestação cultural.

A realização fica por conta do Instituto Rosa dos Ventos e do Centro, já o fomento é da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. 

A ideia central do Tradição e Educação II é a de trazer crianças do ensino fundamental para dentro do Centro de Tradições Populares, um dos berços da cultura tradicional candanga. Com isso, a organização pretende provê-las de ferramentas e conhecimentos sobre sua ancestralidade, buscando transformar o mundo pela arte e pelo afeto. A partir dessa vivência, buscam ainda incentivá-las a apropriar-se de um espaço tão representativo da identidade e das tradições populares. 

A programação prevê, inicialmente, a recepção das turmas por Mestra Maria, matriarca do grupo, seguida de uma aula de bordado e de música — para contar história do Bumba Meu Boi — ministrada por Mestre Gilvan do Vale, puxador das toadas e membro do grupo há 28 anos. Por fim, uma sessão de histórias e de cantorias com os filhos do saudoso Teodoro e detentores dos saberes da tradição, Mestra Tamá Freire e Mestre Guará Freire. Mestre Guará conta sobre como se sente diante da proposta de seu grupo: “é uma satisfação para nós poder mostrar a essas crianças como o boi surgiu, qual é nosso enredo, falar sobre nossas indumentárias, coreografias, enfim, sobre nossas raízes. Ficamos muito alegres de poder mostrar tudo isso em nosso próprio espaço, passando nosso legado, formando novas plateias e mantendo nossa história viva”.  A presidente da Rosa dos Ventos, Stéffanie Oliveira, compartilha sua perspectiva a respeito do projeto: “entendemos essa ação como parte de uma série de iniciativas anuais que visam à manutenção do festejo e do respeito a nossa história, a nossa ancestralidade e a nossas tradições. É natural e necessário querer manter as raízes de nossa formação identitária, uma vez que sabemos de sua importância para celebrar nossa existência na sociedade”.