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17/04/2022, 20:24

Cuidados paliativos diminuem sofrimento e honram a vida de pacientes

Com origem no latim pallium, que se refere ao manto protetor utilizado por cavaleiros para protegê-los das intempéries nas estradas, a palavra “paliativo” muitas vezes é considerada sinônimo de “ineficiência” ou mesmo de “não-resolutivo”. Na saúde, porém, os cuidados paliativos vão além de evitar o sofrimento: o trabalho é honrar vidas.

No Hospital Regional de Samambaia (HRSam), duas servidoras fazem a diferença na vida de pacientes e familiares. “As pessoas acham que a gente só age em casos terminais, mas não é assim. Quanto mais cedo o paciente entra na rotina de cuidados paliativos, mais qualidade de vida ele tem”, afirma a Cristiane Cordeiro, médica que iniciou, em 2020, os cuidados paliativos na unidade.

Em março do ano passado, Cristiane ganhou o reforço da enfermeira Ana Catarine Carneiro, que é especialista no mesmo segmento. “Nós honramos a vida. Trabalhamos para que o paciente seja visto com dignidade, de forma individual, com desejos, valores e vontades até o fim”, diz a enfermeira. Juntas, as duas compartilham a paixão pelo campo de atuação e atendem, em média, 45 pessoas por mês no HRSam.