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21/04/2022, 11:35

Mostra comemora 62 anos do Cine Brasília

Daquelas coisas mágicas que só acontecem no Cine Brasília. O ano era o de 2000. Mostra Competitiva do Festival de Brasília. A equipe e o elenco do longa-metragem Bicho de Sete Cabeças sobe ao palco do cinema sob uma trepidante vaia. O motivo? A birra do público, incomodadíssimo com o galã Rodrigo Santoro, na época um rosto famoso na TV brasileira, e protagonista do filme. “Foi uma sessão totalmente inusitada. Meu primeiro longa, casa lotada e aquela vaia que não parou nem quando o filme começou”, recorda a cineasta Laís Bodanzky.

Mostra comemora 62 anos do Cine Brasília
https://www.cultura.df.gov.br/maratona-de-filmes-comemora-62-anos-do-cine-brasilia/

 Daquelas coisas mágicas que só acontecem no Cine Brasília. O ano era o de 2000. Mostra Competitiva do Festival de Brasília. A equipe e o elenco do longa-metragem Bicho de Sete Cabeças sobe ao palco do cinema sob uma trepidante vaia. O motivo? A birra do público, incomodadíssimo com o galã Rodrigo Santoro, na época um rosto famoso na TV brasileira, e protagonista do filme. “Foi uma sessão totalmente inusitada. Meu primeiro longa, casa lotada e aquela vaia que não parou nem quando o filme começou”, recorda a cineasta Laís Bodanzky. Leia mais“Sorria, Brasília” brinda 62 anos da capital   Esses e outros episódios marcantes da história da casa do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e um dos espaços culturais mais emblemáticos do país nortearam a curadoria da mostra Maratona de Filmes. O evento que acontece dentro do projeto Sorria, Brasília, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), embalando a programação de aniversário da capital e em homenagem aos 62 anos Cine Brasília, nesta sexta-feira (22), exibidos em sessões gratuitas, a partir das 10h. “Fazer uma mostra em homenagem ao Cine Brasília renderia vários recortes, resolvemos olhar pelo lado histórico”, explica Carmem Moretzsohn, que assina a curadoria com a jornalista e produtora cultural Gioconda Caputo. “Escolhemos filmes que foram relevantes na história do Cine Brasília ou momentos marcantes vividos lá com esses filmes”, conta. E foi o que aconteceu com a consagração de Bicho de Sete Cabeças, vencedor nas categorias de melhor filme, direção, fotografia, ator coadjuvante (para Genro Camilo) e ator, para… Rodrigo Santoro. “Essa sessão foi simbólica e inesquecível, marcou o nascimento do filme e de um ator, que ia além de um rosto bonito e que o público é capaz de mudar de opinião depois de assistir a um filme, coisa rara hoje em dia”, continua Laís. “Minha história com esse espaço é de carinho. É preciso celebrar um cinema vivo durante todo esse período, não só pelos filmes exibidos, mas pela plateia vibrante que muda a cada geração”, constata.