13/06/2022, 20:33
Atrações teatrais desta semana no Recanto das Emas
O FNTB é destinado a espetáculos teatrais de médio e pequeno porte, aberto à participação de grupos e/ou companhias de teatro de todo território nacional. Além dos oito espetáculos selecionados, a programação do FNTB conta com oficinas artísticas, rodas de conversas com os grupos após as sessões das peças. Tudo isso para que os participantes conheçam as diferentes linhas de produções de obras distintas, abrindo diálogo aberto sobre concepções estéticas e conceituais presentes nas obras selecionadas.
O sucesso alcançado pelo FNTB – Festival Nacional de Teatro de Bolso reafirma o quanto as regiões administrativas estão organizadas e expõem a riqueza da sua produção cultural, de modo a captar as atenções de todo o Distrito Federal e colaborar com a descentralização do acesso aos bens culturais locais e nacionais.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE TERÇA A SÁBADO:
14/06 (TERÇA)
15h – Fadinha (AL)
“Fadinha”, da Cia Hiperativa, conta as incríveis missões de uma FADA atrapalhada e seu fiel ajudante DUENDINHO, que a todo tempo a faz lembrar que ela precisa atender aos pedidos dos personagens de diversos contos que ela passou e ainda passará. Com belas canções infantis e com histórias lúdicas, trata de assuntos relacionados à moral, dengue, reciclagem, bullying, higiene bucal, ética e amor ao próximo.
Texto: Lucas Darlan
Elenco: Rid Texeira, Lucas Darlan
Direção: Lucas Darlan
Iluminação: Sophia Molive
Cenografia: Cia Hiperativa e Alex Cerqueira
Figurino: Alex Cerqueira
Sonoplastia: Lucas Darlan e Rid Texeira
Maquiagem: Alex Cerqueira
Classificação: Livre
20h – SertãoHamlet (GO)
“sertãohamlet” é o resultado de uma longa vivência e extensa pesquisa no sertão do Cariri-CE. Tendo como ponto de partida o personagem clássico “Hamlet” de Shakespeare e o mito de “Lampião”, o Virgulino Ferreira da Silva. Um personagem fictício e o outro real, mitos, em comum a vingança, ambos tiveram o pai assassinado. A peça traz ainda pessoas do dia a dia, como Edilânia moça simples que sonha com o amor perfeito e denuncia a violência contra mulher, fato grave e recorrente na região do Cariri-CE; a Beata Luiza símbolo da religiosidade do sertão, Juvêncio o repentista.
Texto, Atuação e Direção: Guido Campos
Classificação: 16
15/06 (QUARTA)
15h – Cachiá (BA)
“Cachiá”, mulher, negra, cega e artista de rua. Há anos passa os dias nos mesmo ponto sobre a plataforma superior, com sua latinha, os transeuntes jogam moedas dentro quando ela toca sua gaitinha desafinada. Ela não tem lembranças do seu passado, nem sabe porque o seu nome é Cachiá… Tentou mudar de nome, tentou se chamar Norma Lilia, por parecer nome de artista… e como tocava gaita, se considerava uma verdadeira artista.
Texto: Marcio Rodrigues
Elenco:
Atuação, Sonoplastia, Figurino e Maquiagem: Klessia Rillen
Direção: Ruth Guimarães
Iluminação: Sergio Viana
Cenografia: Ruth Guimarães e Moura Brito
Classificação: 14
20h – Desassossego (AM)
Na obra, três personagens isolados em seus apartamentos compartilham um recorte do seu cotidiano de confinamento, apresentando suas múltiplas subjetividades em novas situações corriqueiras vinculadas ao distanciamento social.
Texto: Raiana Prestes e Nicolas Queiroz
Elenco: Raiana Prestes, Sam Kelwen e Akiles Anderson
Direção: Felipe Maya Jatobá
Iluminação: Akiles Anderson
Cenografia: Felipe Maya Jatobá
Figurino: Felipe Maya Jatobá
Sonoplastia: DJ Nathalie Rothen
Maquiagem: Felipe Maya Jatobá
Classificação: 18
16/06 (QUINTA)
15h – WC, a paisagem vista da latrina (DF)
Na trama, Wagner Cardoso – o WC (interpretado por Fernando Oliveira) pertence a um clã familiar de políticos e está tenso por ter perdido a mochila… no banheiro da Câmara dos Deputados. WC tem um encontro com Ubiratã Lima (Marcelo Pelúcio). É dele a frase que sintetiza o conflito que se desenrola em meio a papéis higiênicos, vaso sanitário e mochila perdida: “estou aqui para limpar as merdas que vocês fazem”.
Texto: Alexandre Ribondi
Elenco:
Marcelo Pelucio, Fernando Oliveira,
Direção: Alexadre Ribondi
Iluminação: Rui Miranda
Cenografia e Figurino: Casa dos Quatro
Classificação: 14
20h – Enluarada (DF)
O espetáculo “Enluarada” é uma experiência artística, gastronômica e sensorial. A atriz Caísa Tibúrcio conta uma história de amor e morte ambientada no interior campestre de Minas Gerais, enquanto cozinha e serve uma galinhada. Ainda com muita música tocada e cantada no acordeom, o espetáculo narra uma mistura de histórias inventadas e histórias lembradas a partir de materiais recolhidos em entrevistas e vivências no interior de Minas Gerais. Por meio do contato com a memória afetiva da plateia e da atriz, o espetáculo traz à tona os mitos e ritos que envolvem histórias tradicionais e percorrem o mundo invisível, revelando o universo fantástico e ficcional do interior brasileiro.
Texto, Maquiagem e Atuação: Caísa Tibúrcio
Caísa Tiburcio
Direção: Denis Camargo
Iluminação: Ana Quintas
Cenografia e Figurino: Roustang Carrilho
Sonoplastia: Fernando Cesar
Classificação: 14
17/06 (SEXTA)
15h – Cidade sem Palavras (DF)
“Cidade sem Palavras”, da Trupe Trabalhe essa Ideia”/ DF. No intuito de construir um mundo ideal, a prefeita de Babili indica a função de seus cidadãos desde o dia de seus nascimentos. Ao nascer, cada novo integrante é presenteado com apenas cinco palavras, de acordo com seu ofício. Ao longo da vida, novas palavras são conquistadas, mas com vocabulários limitados, pessoas de diferentes funções não se entendem. O menino “B”, ao nascer, deixa a prefeita sem palavras. Ela então o presenteia com palavras aleatórias e, sem conseguir uma função para ele, isola o menino da sociedade. Ao crescer nas ruas, “B” tem o carinho como principal estratégia de comunicação.
Texto: Gabriel Neves
Elenco: Felipe Vasques, Fernanda Vasques, Paula Hesketh, Isabela Bianor, Victor Meira
Direção: Gabriel Neves
Iluminação: Marcelo Augusto Santana
Cenografia: Pedro Bezerra
Figurino: Pedro Bezerra
Sonoplastia: Kalliu Brasil e José de Abreu
Maquiagem: Pedro Bezerra
Classificação: Livre
20h – Olho por Olho (RJ)
O espetáculo “Olho por Olho”, do Rio de Janeiro, apresenta uma distopia que desvela o mal como cultura, para entender a visão de justiça. Na história, após a morte do filho, um pai fica estarrecido ao descobrir quem foi o assassino da criança. Cria-se, então, um diálogo no qual a sede da justiça começa a dar lugar ao reconhecimento de uma realidade cruel.
Texto e Atuação: Rohan Baruck
Direção: Rogerio Fanju
Iluminação: Leysa Vidal
Cenografia: Carla Costa
Figurino: Cátia Vianna
Sonoplastia: Daniel Carneiro
Maquiagem: Tainá Lasmar
Classificação: 12
18/06 (SÁBADO)
20h Velhice Ponto G (DF)
“Caramba! Quem é essa pessoa? Que imagem é essa? Eu não tô me reconhecendo aí”. A crise de Ruth Guimarães ao se ver nua no espelho no auge dos seus 65 anos de idade foi a inspiração para a criação da peça teatral Velhice Ponto G. Na apresentação, ela ensina que é preciso calma porque tudo passa e diz que a velhice é o tempo de se encontrar com a sabedoria.
Classificação: 18
Atualizações Diárias sobre o FNTB nas redes sociais: @fntbdf e @ciateatralh2o
Equipe:
Diretor de Produção: Albergue Lima
Coordenador Geral: Kacus Martins
Coordenadora de Avaliação: Eloísa Cunha
Curadores: Paulo Russo e Eloísa Cunha
Jurados: Lucas Sancho, Marcela Hollanda e Túllio Guimarães
Gestão Administrativa: C1 Arte e Entretenimento
Assistente Administrativa: Paula Jacobson
Assistentes de Produção: Suene Karim, Maya Rocha, Marcia Costa e Roumier Castro
Oficina de Teatro: Humberto Pedrancini
Oficina de Maquiagem: Leandro Rocom,
Fotos e Sonorização: Abder Paz
Filmagem: Ronia Santos
Assessoria de Imprensa, Redes Sociais e Identidade Visual: Josuel Junior
Cenotécnica: Tauana Barros
Secretário de Produção: Vagner Lopes
*Este projeto conta com recursos do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal