13/07/2022, 19:49
Esclarecimento e prevenção contra a monkeypox
A Secretaria de Saúde comunicou nesta terça-feira (12) mais três casos confirmados de monkeypox. Já são quatro registros da doença em todo o Distrito Federal. Todos importados, já que a vigilância epidemiológica não constatou transmissão comunitária.
Os pacientes são do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos, estão em isolamento domiciliar, e estão sendo monitorados pela Secretaria de Saúde.
Outros três casos de monkeypox estão sendo investigados. A doença não tem, na maioria das vezes, consequências graves. No entanto, o melhor caminho é o esclarecimento e a prevenção.
O que é a monkeypox?
É uma zoonose, isto é uma doença de origem animal transmitida para humanos. Trata-se de um vírus infectocontagioso.
Por que a doença é chamada de varíola dos macacos?
O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958, quando pesquisadores investigavam surto infeccioso em macacos africanos que estavam sendo estudados na Dinamarca, segundo informações da Instituto Oswaldo Cruz.
Como é transmitida?
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de pessoa para pessoa está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos. A infecção ainda se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados.
É recomendado que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar bem as mãos. Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum. Os principais sintomas são erupções na pele e alteração da temperatura corporal acima de 37,5º Celsius. A pessoa também pode ter dor no corpo, na cabeça e na garganta. O período febril tem duração de cerca de cinco dias. Conforme a febre reduz, as lesões na pele começam a aparecer. Inicialmente, é uma lesão avermelhada, que se eleva e vira uma bolha com presença de líquido incolor, que com o passar dos dias, passa a ter o tom mais amarelado e evolui para um processo de cicatrização, virando uma crosta e depois se rompe da pele.
As lesões na pele duram de duas a quatro semanas. Casos graves ocorrem com mais frequência entre crianças e pessoas imunossuprimidas e estão relacionados ao estado de saúde do paciente e natureza das complicações.