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06/02/2023, 15:33

Oficinas de música resgatam cidadania de pessoas com problemas mentais

Eles chegam às portas do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de diferentes formas e carregando um mundo. Há quem relate ter ido sozinho, com familiares ou indicado por um profissional de saúde. Os motivos também são diversos. O Caps se divide em unidades que oferecem serviços comunitários voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental. Em 2022, 178.988 pessoas foram atendidas nas instituições.

As oficinas desenvolvidas nesses ambientes são essenciais. “São o resgate da cidadania, da autoestima e da independência e o que mais contribui para a resposta ao tratamento”, afirma a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES), Vanessa Soublin. Por esta razão, as equipes multiprofissionais apostam em diversas formas de acolhimento e de desenvolvimento com os usuários.

O Caps II Dra. Juliana Garcia Pacheco, no Paranoá, oferece grupos e oficinas de teatro, música, artesanato e bazar. As atividades têm o objetivo de promover a autonomia dos cidadãos atendidos – em 2022, foram 12.202. A Agência Saúde conversou com pessoas que apresentam histórico de depressão, esquizofrenia, tentativa de suicídio, ansiedade, bipolaridade entre outros. Para preservar a identidade dos pacientes e compromisso médico, não serão identificados os motivos que cada uma teve para buscar o apoio do Caps.