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08/11/2023, 14:46

Projeto educação em ritmo de samba: “Tardezinha do Samba vai à Escola”

O projeto foi idealizado pelo cantor e ativista cultural Marcelo Café. Nascido em Niterói (RJ), Café chegou à Brasília em 1980 com sete anos de idade e sempre morou na Ceilândia. Em 2018 realizou o “Festival Tardezinha do Samba”, na Casa do Cantador, com encontros musicais no ritmo de samba, choro e charme. Mas em 2022 ele sentiu necessidade de ampliar o evento musical para dentro das escolas da Ceilândia. ”Vi que o projeto era uma forma de ampliar o alcance da cultura afro-brasileira para dentro das salas de aulas promovendo o debate com os jovens e ajudando na formação de uma geração menos preconceituosa com as questões de raça e gênero, entre outros”, afirma Marcelo, que já está na segunda edição do “Tardezinha do Samba vai à Escola”, com realização de oficinas de percussão, dança , moda , hip hop e produção cultural, além de palestras e rodas de conversa com os estudantes sobre mitologia africana, racismo e democracia.

O projeto que conta com o fomento da SECEC- Secretaria de Cultura e Economia Cultural do DF, será realizado no CEF (Centro de Ensino Fundamental) 4, CEF 11, e CEF 26, todos localizados na Ceilândia. Entre as atividades, que acontecerão até a segunda quinzena de novembro se destacam as oficinas de dança charme com o professor Petrônio Paixão, dança afro com Lady B, produção musical e composição com Jojo Baby e Felipe Phyre, Hip Hop com Valéria Assunção Moda com o jornalista Fernando Lackman e de produção de eventos com Nayara e Manu Lira. Na programação também serão realizadas palestras sobre Mitologia Africana, Racismo e Democracia, com as professoras Flávia dos Santos, Margareth Brito e Keka Bagno, respectivamente. Nas oficinas de Hip Hop e moda, os estudantes apresentarão uma coreografia e um desfile mostrando tudo o que aprenderam sobre ambos os assuntos, ao final das oficinas.

“É o samba como pano de fundo para tratar de questões que sempre deveriam constar dos currículos escolares e serem debatidas entre os estudantes”, finaliza Marcelo Café.