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25/01/2024, 21:42

Vacina da dengue agrega outras estratégias

Ao divulgar a lista de 521 municípios brasileiros selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro, o Ministério da Saúde alertou que a dose é mais uma tecnologia incorporada no combate à doença, mas que não se pode abrir mão das demais estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti.  

“O Brasil dá esse passo importante, mas é bom lembrar que essa é uma tecnologia que agrega com outras estratégias de combate ao mosquito da dengue e com todas as ações de controle e enfrentamento da doença. Ou seja, ela se junta. Uma mensagem importante que devemos passar é que não podemos abrir mão das outras estratégias. Mesmo as pessoas que são vacinadas também não podem abrir mão dos cuidados individuais e com o seu município”, disse o diretor do departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Eder Gatti.

A pasta confirmou que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue depois dos idosos. Com as 6,5 milhões de doses previstas para serem fornecidas em 2024 pelo laboratório Takeda, fabricante da Qdenga, 3,2 milhões de pessoas serão imunizadas este ano.  

“A vacina é mais uma tecnologia. Não podemos abrir mão das outras estratégias. As pessoas serão vacinadas ao longo do ano, então, a gente espera um efeito acumulativo ao longo do tempo da vacinação. Ou seja, sobre o impacto imediato, a gente sabe que a vacina vai contribuir, mas isso tem algumas limitações”, reforçou Gatti. Em nota, o ministério destacou que evitar a proliferação do Aedes Aegypti segue como medida mais eficaz no combate à dengue, já que as larvas se desenvolvem em água parada.