26/02/2019, 16:19
Foco aos parques ecológicos
O Governo do Distrito Federal vai revitalizar os parques ecológicos do Distrito Federal. As primeiras ações foram iniciadas nesta segunda-feira (25), no parque ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga. O parque vai receber intervenções emergenciais para aumentar a segurança e melhorar a visitação da comunidade, como poda de árvores, nova iluminação, aumento de policiamento e reforma dos banheiros.
Diversos órgãos do GDF formaram uma força-tarefa que inclui representantes das secretarias de Meio Ambiente (Sema), Obras, Segurança; Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Novacap, Subsecretaria das Cidades, SLU, Caesb, CEB, DF Legal, Caesb, Administração Regional de Taguatinga, além de lideranças comunitárias. O grupo se reuniu no parque para definição das tarefas a serem executadas.
A ideia é que o trabalho no Saburo Onoyama sirva como modelo para as ações nos outros parques do DF, um projeto coordenado pelo Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental.
As melhorias no parque estão previstas para acabar depois do Carnaval. No dia 7 de março, será realizada nova reunião de trabalho para a avaliação das ações e, a partir disso, o projeto será estendido para outros parques que ainda serão definidos.
O DF tem 72 parques ecológicos. “Vamos fazer todas as ações emergenciais necessárias no Saburo Onyama, como arrumar os banheiros, que estão todos sem funcionar. Vamos ver os erros e acertos para replicar o modelo nos outros parques”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho.
O GDF vai definir ações que deverão ser implementadas nos parques a curto e médio prazos.
O Saburo Onoyama é o único parque do DF com uma piscina pública em funcionamento e chega a receber 7 mil pessoas aos sábados e domingos. A comunidade, porém, reclama que o local é frequentado por usuários de droga e há consumo de bebida alcóolica, o que é proibido. “Uma das pautas levantadas e que será realizada de imediato é a questão dos invasores que utilizam o parque e que acabam afastando a comunidade local. Essas pessoas, geralmente bêbadas ou drogadas, afrontam os encarregados que trabalham no parque”, contou José Humberto Pires, secretário-executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental.