24/08/2019, 15:35
A intrepidez feminina
Há exemplos de extraordinárias mulheres em todos os cantos do mundo, desde as mais destacadas às mais simples, a começar pela mais singela das mães. Uma delas é “a doceira de Goiás”, no vasto interior do Brasil. Trata-se da exímia poetisa Cora Coralina (1889-1985). Aos 75 anos de idade, apenas contando com instrução primária, publicou seu primeiro livro.
Disse a saudosa Cora: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.
É o talento do povo bem instruído e espiritualizado que transforma miséria em riqueza! A fortuna de um país situa-se, antes de tudo, no coração solidário e na consciência esclarecida de sua gente — valorizando a mulher e dignificando o homem. Neles se encontra a capacidade criadora. É assim em todas as nações.
Benjamin Franklin (1706-1790) há muito se levantara para esclarecer: “A verdadeira sabedoria consiste em promover o bem-estar da humanidade”.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com