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28/06/2024, 14:46

Alan Minas retorna ao Brasil para lançar dois livros: “Terra sem Chão” e “Um Coração na Janela”

Minas que é também cineasta obteve grande repercussão com o longa Família Dionti, que recebeu diversos prêmios, entre eles o de melhor filme escolhido pelo público no Festival de Brasília de 2015 e o documentário A Morte Inventada, no qual fala sobre a Síndrome da Alienação Parental (SAP).

Dia 29 de junho, sábado, em Brasília- Livraria Sebinho, às 17h 406Asa Norte – BI C – Comércio Local Norte, loja 44 Dia 07 de julho, domingo, no Rio – Livraria Argumento- Rua Dias Ferreira, 417- Leblon

Escritor, cineasta e mestre em literatura, Alan Minas vem de Portugal especialmente para lançar dois livros pela Ciranda Cultural ainda este mês, no dia 29 de junho, sábado, em Brasília; em julho, no Rio de Janeiro e Petrópolis; e em setembro, na Bienal do Livro em São Paulo.

“Terra sem Chão” e “Um Coração na Janela”, um para adultos e outro para crianças de todas as idades, como gosta de brincar, seguem fiéis à gramática do autor, que tem na sinestesia, na mistura dos sentidos que aproximam poeticamente o realismo mágico do universo rural e da natureza, as marcas de sua escrita. Minas ressalta sempre suas fontes: Manoel de Barros e Guimarães Rosa.

Com temas recorrentes sobre relacionamentos humanos, Minas traz nos contos de “Terra sem Chão” dualidades da existência permeadas por elementos fantásticos e força imagética intrincados aos enredos, capazes de despertar sentidos e percepções, provocando a imaginação, enriquecidas ainda mais pela musicalidade.

Alan já havia feito um profundo mergulho no sertão de Minas na ocasião de seu premiado longa “Família Dionti” e, portanto, já havia conquistado uma intimidade capaz de permitir escrever os contos à distância. “Terra sem Chão” foi escrito em Portugal, país em que se encontra o autor.

A obra de Minas se caracteriza pelo entrelaçamento de linguagens, seus livros podem se tornar filmes e vice-versa. “Minhas histórias são criadas antes de se pensar em qual vai ser o suporte, para onde vão, não há barreiras na criação, nos desdobramentos fantásticos, o documento escrito pode ser igual para livro ou cinema e só depois, bem mais para frente, é que vão sendo adequadas às normas de cada expressão.”, acrescenta Minas.

Tantas vidas se escondem e se esvaecem em relacionamentos, dançam como água e se perdem no ar como pó. Tantos desejos se desencontram, tantas saudades se acham. Tudo num só e em todos. Nessas dualidades da existência e na conexão direta com a natureza, Alan Minas encontrou palavras para narrar histórias que se conectam consigo mesmas e tratam de tudo o que mora em cada um de nós. Uma escrita poética que desperta sentidos, aguça a imaginação e mostra a dura realidade de viver.