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13/08/2019, 08:00

Alunos da Fábrica Social terão experiência em confecções locais

Os alunos do curso de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos da Fábrica Social estão entrando numa nova fase. A partir deste semestre, além das aulas teóricas e práticas, eles vão aperfeiçoar o aprendizado, por meio de um processo de vivência na rotina de uma empresa privada.

A iniciativa é parte de uma parceria entre a Secretaria do Trabalho (Setrab), o Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF).

“Vamos dar ao aluno a oportunidade de vivenciar a rotina em uma fábrica pelo período de três meses, uma espécie de estágio; assim, ele adquire a experiência profissional e pode até ser efetivado”, afirma o subsecretário de Integração de Ações Sociais, Gerson Vicente. Os cursos da Fábrica Social, ele explica, passaram por uma reformulação pedagógica. Agora, os alunos serão capacitados para uma profissão.

Profissionalização

“Estamos seguindo as regras do Ministério do Trabalho para que a certificação na profissão seja emitida”, adianta Gerson Vicente. Quem optar pelo curso de confecção terá de participar, durante 12 meses, das aulas e do estágio. Findo esse processo, o aluno poderá ser capacitado para cinco profissões: costureiro de malha; costureiro em tecido plano; talhador industrial de tecidos; costureiro de assessórios e materiais esportivos; e ainda serigrafista e modelista.

“Como nossos cursos são oferecidos para pessoas de baixa renda, nosso objetivo principal é oferecer uma profissão para que elas possam ser inseridas no mercado, ou até mesmo para que possam empreender com seus próprios negócios”, destaca o subsecretário. A meta é formar, anualmente, pelo menos 1,2 mil pessoas apenas nessa modalidade.