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05/09/2021, 08:41

‘Até o final de 2022, vamos entregar aproximadamente 150 mil escrituras’

A população de Brasília vive um avanço nas políticas públicas habitacionais. A avaliação do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Wellington Luiz, é que, depois de assumir a gestão sem projetos nem entregas, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai fechar 2022 no azul. “Serão 20 mil moradias para quem sonhava com a casa própria e a liberação de, pelo menos, 150 mil escrituras depois de dezenas de anos esperando a legalização de seus imóveis”, conta.

Quando assumiu a gestão em 2019, o governador Ibaneis Rocha encontrou o setor sem projetos encaminhados nem unidades habitacionais em construção. A determinação, nesse sentido, foi dar vazão à lista de chamamentos – e, a partir de agora, fazer uma limpeza para reduzir o tempo de espera de quem vive do aluguel ou de favor e busca condições favoráveis de ter o próprio imóvel. 

Nesse Papo Aberto com a Agência Brasília, Wellington Luiz faz um balanço dos trabalhos desenvolvidos pela Codhab ao longo desses quase três anos de gestão, fala dos planos de abertura permanente do cadastramento, da expansão da faixa de renda para atendimento e do que vem tornando as políticas públicas habitacionais do GDF referência para outras unidades da federação.

Não tinha nenhuma obra em andamento que precisava ser concluída e entregue?

Praticamente nenhuma. Eram projetos com muitos problemas. Um exemplo é o Itapoã Parque. Ele não rodava por causa do modelo instituído. E nós tivemos que alterá-lo para que ele efetivamente ocorresse. E muitos outros. Riacho Fundo, por exemplo, nós entramos com um investimento de mais de R$ 50 milhões para que pudesse proporcionar mais 3 mil unidades habitacionais. O Centro Urbano, que lançaremos nas próximas semanas, tem 6 mil unidades habitacionais. Eram projetos que não andavam. A Unidade Básica de Saúde (UBS) do Riacho Fundo II, que apesar de não ser moradia, estava sob a nossa incumbência de construção. Nós construímos e inauguramos, mas tinha uma série de problemas, inclusive no processo licitatório, que tivemos que cancelar o anterior e realizar um novo para conseguir entregar.

Quantas unidades foram entregues desde 2019?

As entregas ainda foram acanhadas, exatamente porque o programa habitacional não é apenas construir a moradia. Primeiro, se o faz o projeto, tem as licenças que precisam ser autorizadas, como a ambiental, tem o projeto urbanístico…Quando se conclui isso, aí sim você começa a obra. A obra mais rápida fica entre 12 e 18 meses. Uma obra pequenininha. Então, nós temos um governo de menos de três anos, com uma pandemia de um ano e meio, e nós já entregamos mais ou menos três mil unidades.