07/05/2019, 23:31
Audiência debate prioridades para educação
A Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal promoveu audiência para debater as prioridades para 2020 nas três áreas de atuação do colegiado. Foram apontadas algumas prioridades para as áreas de educação, saúde e cultura, especialmente a convocação de servidores e a construção de unidades. O presidente da CESC, deputado Jorge Vianna (Podemos), destacou a importância de ouvir a sociedade como ferramenta para elaboração de políticas públicas. “Ouvir a base é fundamental para definir as prioridades. Quem está dentro dos gabinetes, não entende a real necessidade. Quem entende de saúde é que está nas unidades de saúde enfrentando os problemas do dia a dia. Assim também vale para Educação e outras áreas”, argumentou.
Primeiramente falaram os gestores das áreas e em seguida foi aberto o espaço para os participantes do debate apresentarem suas demandas. O subsecretário do patrimônio cultural da secretaria de Cultura, Cristian Bryner, assinalou que o foco está na recuperação de espaços degradados ou desativados.
Já o secretário adjunto da secretaria de Saúde, Sérgio Costa, explicou que o órgão está trabalhando na mudança de metodologia de planejamento para resolver os graves problemas de infraestrutura do setor. E o secretário de Educação, Rafael Parente, enfatizou a priorização na recomposição dos quadros em todas as escolas, de acordo com a disponibilidade financeira do governo. Para ele, “não há educação de excelência sem profissionais motivados, valorizados e capacitados”. A deputada Arlete Sampaio (PT) afirmou que “não vivemos o melhor momento na construção de políticas públicas no Brasil e no DF”. A distrital lembrou os problemas causados pela Emenda Constitucional que congelou os investimentos públicos por 20 anos, ao mesmo tempo que a população cresce e as dificuldades só aumentam. Na opinião da deputada, as secretarias têm que ter muita clareza sobre suas metas e prioridades. “Os parlamentares têm ajudado com emendas, mas também estão condicionadas à disponibilidade de dinheiro no governo”, completou, acrescentando que a participação das pessoas é fundamental para formulação de políticas públicas de qualidade.