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25/11/2019, 08:22

Bancos anunciam tarifas menores para financiamento e segmento de habitação

No final de outubro a taxa bá- sica de juros da economia brasileira (Selic) caiu pela terceira vez no ano. Com o movimento da taxa em queda, chegando aos 5%, menor patamar registrado na história do Brasil, os Bancos anunciaram diminuições em suas tarifas, o que animou o mercado imobiliário do Distrito Federal e de todo o País. O Banco de Brasília (BRB), por exemplo, já tinha anunciado uma redução, com a tarifa de financia- mento de 6,99%, uma das menores, perdendo apenas para a Caixa, que passou para 6,75%. Banco do Brasil está com taxa de 7,4%, Itaú 7,45% e Satander 7,99%.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essas re- duções nas taxas de juros poderão gerar um impacto positivo de R$ 5,2 bilhões no comércio, no período de um ano. A Confederação avalia ain- da que, para cada corte de um ponto nas taxas de juros do financiamento imobiliário, a demanda por crédito para aquisição de imóveis novos ou usados tende a aumentar 3,1% em um intervalo de até cinco meses.

O Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi) fala em otimismo e aposta em uma melhora para toda a cadeia produtiva. A queda na Selic pode ser ainda maior até o final do ano. Segundo o Banco Central, a taxa deve encerrar 2019 a 4,50% ao ano. Com isso, as demais taxas ofertadas   podem   diminuir   mais. O presidente do Secovi-DF, Ovídio Maia, informa que as tarifas observadas consolidarão um crescimento dos negócios que começou a ser percebido em 2019. Ele exemplifica que um corte de um ponto percentual nas taxas, por exemplo, em um imóvel de R$ 300 mil, representa uma redução no valor da prestação mensal de R$ 250. Em um ano inteiro representa R$ 3 mil.