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11/02/2019, 23:29

Carnaval do DF terá cerca de 200 blocos

Os quase 200 blocos confirmados para animar o carnaval de Brasília deste ano terão até seis horas para brincar e uma hora, após a folia, para dispersar. Os horários de término dos eventos por área também estão decididos. Nas residenciais, os blocos param às 20h, enquanto nas comerciais a folia vai até as 22h.

Todos os procedimentos e as regras que irão gerir o Carnaval de Brasília em 2019 foram acordados com os organizadores de blocos pelos órgãos do Governo do Distrito Federal, sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública do DF. Durante os encontros, os responsáveis pelos grupos conferiram e catalogaram com a Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi) todas as informações passadas anteriormente.

Quem quiser festejar por mais tempo deverá se dirigir aos setores carnavalescos Sul e Norte, onde os blocos ficarão até a meia-noite; e aos setores carnavalescos Cívico e do Estádio Nacional, onde a brincadeira vai até as 2h da manhã. Os organizadores dos eventos estimam atrair mais de 1,6 milhão de foliões, número que a Secretaria de Cultura estima chegar a 2 milhões com a vinda de turistas à Brasília.

Organização
Já estão definidos também os percursos de cada bloco, a quantidade de seguranças privados e brigadistas, bem como as posições e limitações de deslocamento dos vendedores ambulantes. Os blocos que decidirem mudar o percurso terão até cinco dias antes do desfile para comunicar o novo trecho à secretaria.

Estrutura 
Durante os quatro dias de Carnaval, todo o efetivo da Polícia Militar estará de serviço, atendendo as áreas de concentração de foliões, assim como as regiões administrativas, onde haverá movimentação normal de público. A delegacia móvel da Polícia Civil funcionará durante os quatro dias no Plano Piloto, área que concentrará quase 75% dos blocos, para atender a todos que precisarem de algum tipo de ajuda.

A iniciativa do GDF de apresentar as regras agradou representantes dos blocos. Baby Brasil, do LGTBS Folia, destacou que a ação é importante para debater sobre as diferentes necessidades de cada região. “As forças de segurança precisam estar integradas com os demais órgãos do governo”, disse. “Essa oportunidade de diálogo, com as diferentes regiões administrativas e não apenas com a área central, é uma boa oportunidade de trazermos as diferentes realidades.”