29/05/2020, 09:00
Ceilândia conta com 10 novos leitos de UTI
O Hospital São Francisco (HSF) inaugurou 10 novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que passam a integrar a estrutura de atendimento clínico da instituição. Presente em Ceilândia há mais de duas décadas, a instituição dá o primeiro de muitos passos de um projeto de ampliação do atendimento e modernização de equipamentos e espaços físicos.
Os novos leitos já estão disponíveis para a população, e com eles, o hospital passa a contar com 36 leitos de UTI, distribuídos em UTI Neonatal, UTI Pediátrica e UTI Adulto. Os novos espaços de internação são individuais, têm formato suíte, e ocupam área de 500m².
O investimento empregado nos novos locais para tratamentos intensivos foi de mais de R$ 5 milhões. Os espaços foram construídos dentro de um prazo de apenas 45 dias. “Foi um esforço gigantesco e recompensador para servir à população no momento dessa crise da Covid-19, onde leitos de UTI são diferenciais de excelência para salvar vidas”, conta Dr. Fumihico Yuge, médico e Presidente do HSF.
Com o acréscimo de leitos de UTI, a possibilidade de atendimentos de pacientes com necessidade de maior atenção apresenta crescimento como nunca vistos na região. Tal fator aumenta em 38,5% a capacidade de atendimento do hospital. Para o Dr. Fabrício Rigone, médico intensivista e Chefe dos Serviços de UTI do HSF, o acréscimo de leitos na casa de saúde é um fator de extrema importância para os usuários das regiões próximas. “É importante destacar que a Ceilândia tem 03 hospitais: o Hospital São Francisco que tinha 26 leitos de UTI e passa para 36; o HRC e HC cada um com 20 leitos, ou seja, a cidade tinha 66 leitos de UTI e passa ter 76, um incremento de 15% no setor”, contabiliza.
E não se trata apenas de elevação dos números dentro da cidade. Os serviços oferecem diferenciais voltados a humanização da atenção ao paciente e, em concomitância, da família dos assistidos. “Vale ressaltar que os bons resultados assistenciais do Hospital São Francisco – conforme série histórica demonstrando mortalidade e tempo de internação abaixo daqueles observados em serviços internacionais de qualidade –, agrega neste momento de crise sem precedentes mais 10 leitos humanizados, amplos, com telemetria e capacidade de atender alta complexidade, e que, ao mesmo tempo favorece o aconchego familiar”, conta Rigone.