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08/05/2020, 15:00

Com equipe própria, Sesipe faz desinfecção em viaturas e prédios

Otimização e reforço no combate ao novo coronavírus: estes dois pilares compõem o importante trabalho de desinfecção de viaturas e infraestrutura da segurança pública do DF que foi implementado recentemente pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe). A assepsia é feita semanalmente por uma equipe própria, formada por detentos do regime aberto e supervisionada pela Gerência de Obras e Reparos (Geor) do órgão.

Os equipamentos utilizados no trabalho são velhos conhecidos no combate à dengue – um pulverizador e um atomizador costal, que são munidos de hipoclorito de sódio, álcool 70% vaporizado e desinfetante seco à base de amônia. Os produtos são aplicados nas viaturas e no interior das nove dependências da Sesipe, em um rodízio feito semanalmente, e os detentos que o executam recebem equipamentos de proteção individual (EPI) adequados.

O trabalho é possível atualmente graças a uma parceria com a Vigilância Sanitária e o Exército Brasileiro, que instruíram e treinaram as equipes de desinfecção da Sesipe.

As ações fora das unidades prisionais utilizam uma equipe composta por quatro reeducandos do regime aberto e são feitas tanto na Sesipe quanto em outros órgãos vinculados à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), como o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB). Dentro dos presídios, a mão de obra utilizada no trabalho de desinfecção é formada por internos classificados para o serviço, sem saída externa.

“Não é possível levar reeducandos de uma unidade para outra. 

Desta forma, em alguns presídios utilizamos a mão de obra de internos que já desenvolviam alguma atividade laboral”, explica o gerente da Geor, Willian Pereira.