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15/02/2024, 22:00

Com estimativa de 300 mil foliões, público abraça circuito Brasília em Folia

Grande novidade do carnaval de Brasília em 2024, o circuito Brasília Em Folia ganhou a adesão do público nos quatro dias do carnaval de rua do Distrito Federal. Mesmo com chuvas intensas em Brasília, no sábado (10/fev) e domingo (11/fev), a organização do projeto estima um público aproximado 300 mil pessoas, que se divertiu com as mais de 50 atrações musicais que integraram o circuito.

Integrar os territórios carnavalescos da Plataforma da Diversidade, Setor Carnavalesco Sul e Bloco das Montadas foi o grande desafio do projeto, que uniu três palcos, dois trios elétricos, fanfarras e bandas nas vias S2 e Eixo Monumental. “Nos corredores, senti que a galera aprovou a ideia e vejo que no ano que vem estes locais serão ainda mais ocupados pelo público”, pontua a coordenadora do Brasília Em Folia, Dayse Hansa. Segundo ela, o folião de Brasília sentia a necessidade de andar atrás dos trios, bandas e fanfarras, o que deve impactar nos próximos carnavais. “Creio que no próximo ano, outros circuitos devem surgir pelo DF”, avalia.

Os horários do circuito foram também parte das novidades propostas. O intuito foi criar a cultura de uma presença nas ruas mais cedo que o costume. “Temos o entendimento de que leva cerca de três anos para o público aderir a uma programação que começa de manhã e segue durante o resto do dia”, acredita a coordenadora do circuito. O entendimento sobre o desejo do público que frequenta o carnaval de Brasília foi ponto fundamental para criar um cardápio de atrações capaz de levar foliões para a rua. “O circuito assumiu a identidade de abraçar todos os públicos, tivemos blocos que dialogam com diversas linguagens e que levam públicos diversos”, explica Caio Dutra, coordenador do Setor Carnavalesco Sul. O circuito Brasília Em Folia tem fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF e realização da Associação Artística Mapati em parceria com o Instituto No Setor e o Distrito Drag. O projeto contou com apoio do Instituto Macondo, da Fundação Hemocentro de Brasília e das secretarias de Segurança Pública e de Saúde do DF.