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18/06/2019, 23:34

Com remanejamento de moradores para áreas seguras, obras avançam

Um imóvel da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) localizado na QNO 20, setor norte de Ceilândia, será moradia temporária para a família de Evaldo Oliveira, de 49 anos. A empresa também vai acolher outras 64 famílias do Sol Nascente, cujas casas deverão ser derrubadas por terem sido construídas em áreas de risco. São locais destinados exclusivamente à construção de adutoras e outros equipamentos necessários ao tratamento de esgoto e água.

“Quatro famílias em situação de maior vulnerabilidade serão acolhidas nessa unidade de Ceilândia; às outras, vamos fornecer o aluguel social”, relata  o assessor especial da Codhab, Ismar Chaves. “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, estamos juntos com as secretarias de Desenvolvimento Social e Obras, com o DF Legal e a Caesb, trabalhando em conjunto para fazer a realocação de todos”. Há mais de 3,5 km de extensão de canais e interruptores a serem recuperados. A Caesb vai utilizar um novo método para facilitar a conclusão dos trabalhos. “É uma tecnologia alemã”, pontua o técnico da Caesb. “São segmentos de tubo – uma resina em estado quase líquido – colocados nas tubulações mais antigas e inflados. Depois, passamos uma luz ultravioleta. A resistência  é muito superior à utilizada antigamente –  [capaz de durar] algo em torno de 50 anos.”  A um custo de aproximadamente R$ 2,1 milhões para os cofres púbicos, o projeto de ampliação e recuperação das redes de esgoto vai beneficiar um total de 221.089 moradores.