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21/03/2022, 20:02

Criança Feliz Brasiliense e o desenvolvimento da infância

Já faz seis meses que a autônoma Viviane da Silva Sousa, moradora de Samambaia, ampliou a rede de apoio em torno do filho Bryan, de 2 anos, que tem autismo. Desde o cadastro no CadÚnico, eles foram selecionados para participar do programa Criança Feliz Brasiliense, que promove visitas a famílias vulneráveis do Distrito Federal, com o objetivo de fortalecer os vínculos familiares e desenvolver as crianças atendidas. De 2019 até agora, o programa atingiu mais de 3,2 mil beneficiários.

“Sou mãe solo, não tenho nenhuma ajuda. Então me cadastrei no Cadastro Único, coloquei o Bryan e, logo após, me ligaram avisando que eu tinha sido selecionada e perguntando se eu tinha interesse no programa. Falei que sim e começaram as visitas”, conta Viviane.

A partir daí, semanalmente, os dois passaram a receber Sissi Daniel, uma das visitadoras do programa Criança Feliz Brasiliense, que faz atividades de desenvolvimento motor, cognitivo e sensorial com o pequeno, com duração de 30 a 45 minutos. “Já vejo a evolução dele. Antes, ele pegava os brinquedos e não se importava. No primeiro momento, ele também ficou apreensivo e gritava. Mas hoje ele já se solta e se sente mais à vontade”, completa a mãe. Sissi também já percebe a evolução de Bryan. Ele é um dos atendidos pela visitadora que está no programa desde de 2020. Com experiência em psicologia, ela passou pela formação do programa e hoje atende crianças de 0 a 6 anos. “Meu propósito como visitadora é o desenvolvimento da criança, ensinando o que ela ainda não sabe e estimulando o que ela já sabe para que possa evoluir. Tem sido uma experiência muito bacana, porque eu vejo a evolução”, diz. Empolgada com o impacto do programa, Sissi sugeriu à Viviane que incluísse o sobrinho Arthur, também de 2 anos, no Criança Feliz Brasiliense. A mãe do menino, a confeiteira Tatiane da Silva Cariolano, então, fez o registro de interesse em participar do programa no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e passou a ser atendida também. “Tem sido muito bom. Ele já fica esperando a tia Sissi. Ele gosta muito de participar das atividades e tem se desenvolvido bastante”, afirma a mãe. O programa Criança Feliz Brasiliense vive uma ótima fase. Em 2022, a iniciativa pulou de 1,6 mil beneficiários para mais de 3,2 mil. O objetivo agora é ampliar e alcançar as famílias que aguardam na fila de espera.