15/11/2021, 21:20
Dança em Trânsito 2021 – 19ª edição
Depois de apresentar uma edição cem por cento online – indicada ao Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte na categoria Difusão –, o festival internacional de dança contemporânea Dança em Trânsito retorna às ruas e palcos do país, ao mesmo tempo em que incorpora a programação virtual, em um inédito formato híbrido. De norte a sul do Brasil, 25 cidades de dez estados estão envolvidas com residências, projetos formativos, mentorias e intercâmbios – iniciados virtualmente em março – e, presencialmente, de 6 de novembro a 19 de dezembro, com espetáculos de 27 companhias do Brasil, Alemanha, Canadá, Espanha, França, Israel, México, Portugal, Suíça e Uruguai, transmissões de vídeos, além de residências de criação e oficinas gratuitas. O 19º Dança em Trânsito é apresentado pelo Ministério do Turismo e apresentado e patrocinado pelo Instituto Vale, Banco do Brasil, Engie e Volkswagen Caminhões e Ônibus. Em Brasília, o festival será de 18 a 21 de novembro. Espetáculos, performances e projeções de filmes acontecerão em diferentes espaços do CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, a partir das 17h, com entrada gratuita ou a preços populares. Já as oficinas acontecem nos dias 17 e 18 de novembro. Os espetáculos dentro do teatro terão ingressos a R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), que poderão ser adquiridos a partir de 6 de novembro, através do site ou app da Eventim (www.eventim.com.br). Para as sessões no cinema a entrada é franca, mas será preciso reservar os bilhetes – também pela Eventim, a partir das 9h do dia da sessão. As apresentações ao ar livre terão acesso liberado. O Teatro e o Cinema do CCBB estão funcionando com capacidade reduzida a 50% dos espectadores, para garantir o distanciamento de dois lugares entre grupos de pessoas e respeitar os protocolos. Nestes e nos demais espaços fechados, é obrigatório o uso de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a sessão. “Adiamos de julho para novembro as atividades presenciais do festival em função do calendário de vacinação nacional. Mas iniciamos de forma remota, em março, uma série de ações online e gratuitas envolvendo artistas nacionais e internacionais, com aulas de dança; formação de professores multiplicadores; mentoria para criação de turmas em centros culturais longe das metrópoles e manutenção para profissionais da dança e artes cênicas”, explica Giselle Tápias, diretora artística e curadora do Dança em Trânsito. “Além disso, fizemos um projeto de extensão em parceria com o Museu de Arte do Rio de Janeiro, com uma intervenção dançada dentro da exposição Imagens que não se conformam, e seguiremos com essa parceria, junto à Escola do Olhar, com aulas para professores da rede pública”, resume.
A fim de minimizar os riscos para toda a equipe, a curadoria artística levou em consideração o número de integrantes das companhias a serem convidadas, os perfis de espetáculos e performances adaptáveis aos ambientes externos, assim como os deslocamentos de cada companhia.