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04/05/2022, 17:51

Defesa Civil alerta a população sobre os cuidados com a seca

O mês de maio marca o início do período de estiagem no DF. O que implica, por conta da baixa umidade e escassez de chuvas, a atenção redobrada com relação à saúde e também com o meio ambiente. É a época do ano em que o brasiliense deve ficar mais atento a questões essenciais como hidratação e cuidados contra incêndios nas áreas urbanas ou verdes. O alerta quem faz é o coronel da Defesa Civil do Distrito Federal, Wender Costa. “A seca é uma característica do nosso clima, é inevitável. O que é evitável são essas doenças agravadas em razão da secura e da piora relacionada ao aumento da poeira”, diz o militar. Segundo a Defesa Civil, são utilizadas três classificações padrões de cautelas em relação à situação de baixa umidade do ar: – De atenção (entre 20% e 30% por cinco dias seguidos)

– De alerta (entre 12% e 20% por três dias consecutivos)

– De emergência (abaixo de 12% por dois dias em sequência)

“Para tanto, a Defesa Civil faz muitas recomendações nesse período do ano, emitindo alertas para a população e monitorando temperaturas e umidade, que é uma combinação ruim”, destaca o coronel. Combinação ruim mesmo, que afeta boa parte da população, sobretudo as pessoas mais vulneráveis. Segundo especialistas, a baixa umidade aumenta a incidência de doenças respiratórias, como rinite alérgica e asma, além de causar problemas na pele, nos olhos e, o que é pior, sangramento nasal. O mais preocupante é que entre as principais vítimas estão crianças e idosos, pessoas com comorbidades e que precisam de atenção especial. Por isso que uma das recomendações mais importantes repassadas tanto pela Defesa Civil quanto por profissionais da saúde é evitar atividades esportivas ou exercícios de qualquer natureza entre às 10h e 17h. Outra orientação é o uso de roupas leves, assim como a utilização de hidratantes labiais, cremes corporais, além de protetor solar. Hidratação é essencial. “A hidratação é fundamental. Quando a pessoa começa a sentir sede significa que ela já está desidratada”, orienta a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Ana Helena Germoglio. “Então não é para esperar sempre ter sede para aumentar a hidratação”, avisa. 

Outro agravante nesse período de estiagem, alerta a infectologista, diz respeito à liberação total do uso da máscara, que aumenta a circulação de muitos vírus de transmissão respiratória. As principais vítimas, segundo ela, são as crianças de menor idade. “Principalmente as crianças pequenas que retornaram às escolas, muitas delas liberadas a ficar sem máscara, estão piorando de doenças de transmissões respiratórias”, avalia. “Na seca, essa situação piora”, observa a infectologista do GDF.