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04/12/2019, 08:00

Deficientes visuais expõem telas em técnicas variadas na CLDF

Um dos grandes desafios dos museus e demais espaços expositivos tem sido a inclusão: permitir o acesso, na acepção ampliada da palavra, a todos os públicos, como os deficientes visuais. Como há regras implícitas nesses locais, muitas vezes reforçada em avisos explícitos, que proíbem, por exemplo, o toque nas obras de arte, pessoas com deficiências, especialmente, em mostras de trabalhos tridimensionais, acabam tendo de se contentar com a descrição das obras, procedimento corrente quanto se trata de exposições bidimensionais.

Contudo, algumas instituições têm se esforçado para fazer valer a ideia de incluir os diferentes públicos, seja por meio de programas educativos voltados para visitantes “especiais” ou dispondo obras escultóricas que podem ser “tocadas” por deficientes visuais. Na outra ponta, estão os artistas com alguma deficiência ou cidadãos que querem se expressar por meio de técnicas artísticas, apesar de sua condição.

Colagens – Uma mostra, em cartaz no foyer do plenário da Câmara Legislativa, até sexta-feira (6), apresenta trabalhos realizados por alunos do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) do Distrito Federal. Sensibilidade tátil e percepção sensorial são palavras chave no processo de desenvolvimento desses “artistas”, de acordo com a professora Valdete Brandão, que leciona Artes Visuais no CEEDV.