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28/11/2021, 16:14

Dez ambulatórios cuidam da população com mais de 60 anos

“Eles já lutaram por tantos anos na vida, nada mais justo do que receber esse tipo de tratamento agora, né? É muito bom, faz a diferença”. O relato é de Ezimar Vieira dos Santos, 62, sobre o acompanhamento que a mãe, Edite Damasceno Santos, 83 anos, recebe no ambulatório de geriatria da Policlínica de Taguatinga. A aposentada comprova a importância do atendimento especializado para idosos, oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na rede pública de saúde. Na Secretaria de Saúde, o acompanhamento ao idoso começa já na Atenção Primária, onde equipes de saúde da família, juntamente com profissionais do núcleo de apoio (nutricionistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos) cuidam de pacientes crônicos.

Também é nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que esse público pode participar de atividades em grupos, práticas integrativas e circuito multifuncional. Tudo com o objetivo de promover a saúde, diminuir o sedentarismo e aumentar a participação social. Na Atenção Secundária, são tratados os idosos que desenvolveram quadros mais graves de condições crônicas, cujas demandas apresentam aspectos de vulnerabilidade funcionais e maior fragilidade.

Dentro desse espectro, os ambulatórios de geriatria fazem o acompanhamento desses pacientes junto a uma equipe interdisciplinar, composta por profissionais como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Já nos ambulatórios de saúde funcional e nos centros especializados de reabilitação, são feitos tratamentos específicos. Tratando de um quadro que envolve hérnia de disco, osteoporose e um problema degenerativo na coluna, Edite Santos foi encaminhada há quase um ano para o ambulatório de geriatria de Taguatinga e elogia o atendimento. “Sempre recebem bem a gente. Hoje me encontrei com um fisioterapeuta para nossa primeira consulta, saí muito satisfeita”, afirma.