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26/06/2019, 07:00

Distrito Federal registra redução na taxa de desemprego

A taxa de desemprego do Distrito Federal diminuiu de 19,9% para 19,4%, entre os meses de abril e maio de 2019. Isso quer dizer que, em maio deste ano, foram criados 16 mil postos de trabalho no DF. Assim, o contingente de ocupados cresceu 1,2% e foi estimado em 1,375 milhão de trabalhadores. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED).

O estudo, elaborado pela Secretaria de Trabalho (Setrab) em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que o número de desempregados deste mês foi estimado em 331 mil pessoas – 6 mil a menos que no mês anterior.

Esse resultado é a diferença entre os postos de trabalho criados e o crescimento da População Economicamente Ativa (PEA). Ou seja, apesar dos novos 16 mil postos de trabalho, 10 mil pessoas entraram no mercado e a quantidade de desempregados é de apenas 6 mil pessoas a menos.

Em relação a maio de 2018, no entanto, o número de desempregados aumentou em 11 mil, resultado da expansão do nível de ocupação (mais 49 mil ocupados) em número inferior ao crescimento da PEA (mais 60 mil pessoas).

Os dados ainda são vistos com cautela, mas começam a mostrar uma recuperação na geração de emprego no DF. “Ainda temos muito o que fazer, não podemos soltar fogos, mas os indicativos recentes mostram uma dinâmica favorável no mercado de trabalho da capital”, afirmou a coordenadora da PED, Adalgiza Lara Amaral. “Mesmo diante de um cenário econômico que ainda não reagiu, antes das reformas acontecerem, o Distrito Federal tem demonstrado um cenário mais favorável”, ressaltou.

De acordo com o presidente da Codeplan, Jean Lima, a expectativa para os próximos meses é positiva. “A gente só tem que observar a questão da sazonalidade. Essa queda do desemprego costuma acontecer no segundo trimestre. A gente está vendo uma queda na projeção do PIB, temos que observar esses indicadores nacionais. Esses indicadores são fundamentais para o empresariado voltar a investir”, explicou. “Esperamos que termine o ano como começou, com uma taxa de desemprego em torno de 18%”, disse.