27/05/2019, 15:36
Economia colaborativa é o mercado do futuro
A economia compartilhada ou colaborativa aparece com frequência cada vez maior no nosso cotidiano. De acordo com um estudo de 2016 promovido pela IE Business School, o Brasil é o líder na América Latina em iniciativas de economia colaborativa. Atualmente é possível compartilhar de tudo! Transporte, roupa de bebê, apartamento, rotas, utensílios domésticos, entre outros. Em um tempo de crise e incertezas políticas, a economia do compartilhamento já avançou e mudou o modo de vida de muitos brasileiros.
A ideia dela é ser uma alternativa de consumo onde a partilha de recursos, incluindo a criação, produção, distribuição de bens e serviços, deve substituir o acúmulo. Como exemplo de empresas que facilitam o compartilhamento e a troca de serviços podemos citar Uber, Airbnb e a Rappi. São plataformas globais que fazem muito sucesso, uma prova de como essa tendência cresce trazendo inovação e criatividade.
Com a globalização, quem quiser participar dessa economia colaborativa basta ter acesso a um dispositivo móvel com internet. Na colombiana Rappi, por exemplo, é possível obter várias funções dentro de um mesmo aplicativo. Os usuários podem pedir comida, fazer compras de supermercado e até buscar algo do outro lado da cidade, isso tudo sem sair de casa. Nessa nova forma de consumo, ao mesmo tempo em que poupa-se tempo, novos meios de trabalho são criados, gerando uma renda extra para quem faz as entregas.
Além do dinheiro, a economia colaborativa é um fator que possibilitou também uma transformação nas relações pessoais. Décadas e até anos atrás, era pouco provável que as pessoas alugassem quartos de suas casas para um desconhecido ou que pegassem caronas com estranhos, como é o caso do aplicativo Blablacar. Desta forma, a consciência passa a ser colaborativa: as plataformas permitem que o indivíduo interaja, relatandoma experiência que teve e assim, conectando a tecnologia com a segurança.