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05/03/2019, 13:30

Escola pública no DF atua para prevenir depressão e automutilação

Sarah de Aguiar tinha 13 anos quando começou a se cortar. A automutilação teria seguido se ela não tivesse sido surpreendida pela mãe, Weslayne de Aguiar. Depois de prometer à mãe que não se cortaria mais, Sarah pediu ajuda na escola. Foi assim o início do Projeto Asa, implantado em 2014 no Centro Educacional Gesner Teixeira, escola pública na Cidade Nova DVO, no Gama, a 42 Km do centro de Brasília.

Foi assim até a mãe a surpreender. Sarah procurou, então, a orientadora educacional da escola, Raquel Guimarães. Mostrou à orientadora que o seu caso não era isolado: outros estudantes também se cortavam, inclusive dentro do colégio.

A estudante passou a colaborar com o projeto. “Entrei para o projeto e falei para a Raquel que queria ajudar. Trouxe várias meninas que eu conhecia e incentivei a parar.”

Terapia de roda

O Projeto Asa reunia esses estudantes em uma terapia de roda. As reuniões foram se expandindo e começaram a envolver também as mães e responsáveis por elas. Além das rodas, as meninas tinham aulas de dança, artesanato e teatro.

A orientadora educacional envolveu a rede de saúde, preocupada porque as meninas, muitas vezes, compartilhavam as lâminas, aumentando o risco de contraírem doenças.