Menu

07/09/2021, 17:14

Especialista alerta para a “desarmonização” facial

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, os brasileiros são os que mais realizam cirurgias plásticas no mundo. Ainda, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, os procedimentos estéticos não cirúrgicos estão no topo dos mais procurados no Brasil – não à toa, somente em 2020, o Google registrou um aumento de 540% na pesquisa sobre harmonização facial no País. Tal realidade foi sentida de perto por muitas clínicas e profissionais da estética avançada, como a biomédica esteta, Paula Hofstatter. Em seu consultório, localizado em Brasília, ela fatura hoje acima dos seis dígitos por mês com a alta demanda. Tanto que passou a ajudar outros profissionais da área a obterem maior sucesso em seus negócios. Defensora da autoestima e dos resultados mais naturais, Paula faz um alerta: “a harmonização deve ser encarada como um complemento positivo da beleza, sem transformar ou padronizar o rosto das pessoas”.

Para Paula, que também é especialista em Harmonização Facial e em Harmonização Orofacial, o crescimento na demanda por tratamentos estéticos demonstra que as pessoas estão entendendo que cuidar da autoestima é tão importante quanto cuidar da saúde. “Eu lido diariamente com a autoestima das pessoas e vejo isso com muita responsabilidade. Algumas chegam na clínica se sentindo tão infelizes com a aparência que relatam não se olhar no espelho. É gratificante ver as pessoas a voltarem a se amar e a se sentirem belas novamente”, conta.

A profissional acrescenta também que não são raros os casos em que estética ajuda a minimizar problemas sérios causados por acidentes. “Uma paciente minha tem uma cicatriz grande na boca causada por uma mordida de cachorro, ainda na infância. Ela morria de vergonha e se escondia como podia. Usava roupas apagadas e nunca usava maquiagem. Depois de um preenchimento labial, ela começou a usar batom vermelho, a postar fotos no Instagram, a malhar, ou seja, passou a se cuidar e a se amar e, principalmente, mudou sua postura”, relata.

Sobre os exageros, Paula destaca que essa situação parte muitas vezes dos pacientes que querem cada vez mais, em busca do rosto perfeito, incentivados pelo modismo presente nas redes sociais, repletos de filtros que “melhoram” a fisionomia das pessoas instantaneamente. Em outros casos são os próprios profissionais que exageram, ávidos pela lucratividade rápida com a alta procura. “Quanto mais produto, mais lucro. Mas não precisa ser assim. Cabe ao profissional, em primeiro lugar, mostrar ao paciente a importância da prevenção para que ele entenda que a harmonização o favorece positivamente e continuamente. Quando o paciente entende que esses cuidados são importantes para sua saúde, inclusive mental, ele passa a incluí-los em seu orçamento mensal. Sem exagerar na dose”, defende a especialista.

Para Paula, quanto mais natural melhor. “A pessoa não precisa sair da minha clínica transformada. Harmonização facial não é transformação, como o próprio nome já diz”, defende. Com essa linha de pensamento, Paula vem se destacando cada vez mais no mercado de estética, tanto que, paralelamente à sua atividade, ministra cursos e mentorias para outros profissionais da área que querem melhorar seu posicionamento e faturamento empresarial, por meio de estratégias de gestão e marketing, sem deixar a ética e a responsabilidade de lado. Em seu curso “6 em 30”, por exemplo, ela ensina como atingir seis dígitos por mês com a harmonização facial.