Menu

13/08/2020, 20:30

Estoque do Hemocentro está baixo e precisa de doações

Na última segunda-feira (10), menos de 100 bolsas de sangue foram coletadas na Fundação Hemocentro de Brasília. É o segundo pior dia de atendimento em 2020 – perde apenas para 12 de março, quando foi decretada situação de pandemia de coronavírus, em que houve apenas 78 doações.

Os outros dias do mês também registraram índices desanimadores. Até agora, a média é de 127 bolsas coletadas diariamente. Em julho, a média foi de 160 doações por dia. Apesar da suspensão das cirurgias eletivas, a demanda dos hospitais não diminuiu.

“A transfusão sanguínea é parte do tratamento de pessoas com câncer, anemias graves e problemas de coagulação. Esse procedimento também pode ser necessário em pacientes com outras doenças, como a Covid-19”, ressalta o diretor executivo da Fundação Hemocentro de Brasília, Alexandre Nonino.

O estoque estratégico do Hemocentro de Brasília abastece todos os hospitais públicos do Distrito Federal e algumas unidades conveniadas, como o Hospital das Forças Armadas (HFA), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital Sarah Kubitschek e o Instituto de Cardiologia (ICDF). O monitoramento das reservas é feito diariamente.

Com base em uma avaliação da situação dos estoques, demanda dos hospitais e fluxo de doadores, são acionadas estratégias para manter o equilíbrio no fornecimento, como contato telefônico com doadores, convocação de multiplicadores para organizar grupos de doadores, campanhas em redes sociais e veículos de comunicação, assim como reforço nas recomendações de uso racional do sangue e até restrições no abastecimento, em casos críticos.