Orientadores educacionais do Colégio Objetivo DF dão dicas de como estimular a criatividade, o raciocínio lógico e a socialização entre os alunos, além de melhorar a fixação dos conteúdos

Na maioria das vezes, o período pós férias exige um pouco mais de atenção e esforço dos estudantes. De acordo com a pesquisa da National Summer Learning Association (NSLA), de 2020 a cada mês de férias, as crianças chegam a “desaprender” cerca de 10% do que sabiam em Matemática, por exemplo. O número traz uma preocupação importante para pais e alunos, após semanas de descanso em todo o país. Para o processo de aprendizagem essa pausa traz prejuízos?

Sobre o tema, o orientador educacional do Colégio Objetivo DF, Alisson Lima, acredita que como todo o processo é preciso parar em algum momento para avançar. “Eu entendo a construção educacional de um adolescente, de uma criança ou de um jovem como um caminho, que você vai fazendo dia após dia e como qualquer caminhada é preciso parar, descansar, recarregar as energias, realinhar as rotas para depois voltar a caminhar”.

Já Glaucia Maria, também orientadora educacional da instituição, comenta que o processo de aprendizagem é constituído por várias etapas e uma delas é praticar. “Para que a aprendizagem ocorra de forma positiva e de maneira a ajudar sempre o crescimento, acredito que, sempre no retorno, é importante realizar atividades de forma a refrescar a memória dos pequenos”.

Mas, é importante ressaltar que o ideal é haver um trabalho integrado entre pais e escola, para melhorar o desenvolvimento de habilidades como criatividade, raciocínio lógico e a socialização dos alunos, principalmente após esses períodos de descanso prolongado.

A orientadora do Colégio Objetivo DF ressalta que, “essa integração aumenta o campo de aprendizagem, pois a criança consegue vivenciar suas experiências educativas na escola e no convívio familiar. Essa parceria é capaz de ultrapassar barreiras não apenas no que tange a educação e aprendizagem, mas na construção de cidadãos seguros, críticos e criativos”.

Habilidades e conteúdos

E para estimular a criatividade e o raciocínio lógico, Glaucia indica o uso de atividades lúdicas como jogos, desenhos, pinturas e a utilização de recursos tecnológicos, como, por exemplo, as aulas de robótica que o Colégio Objetivo oferece.

“Essas ferramentas chamam a atenção do educando e conseguem estimular sua curiosidade e criatividade, consequentemente explorando assim muitas outras habilidades”.

Como dica para melhorar a fixação dos conteúdos, Alisson complementa que, uma grande queixa de seus alunos é ter “desaprendido” como estudar após a pandemia da COVID-19. Para isso, ele orienta que: “o processo de estudar acontece de muitas formas, seja com fone de ouvido, ouvindo uma música para relaxar e deixar a mente mais tranquila para que as ideias possam chegar ou até mesmo para construir uma redação, por exemplo. Seja a partir dos mapas mentais, ou também um resumo, onde o aluno consiga ler e minimamente fixar as ideias principais, há diversas formas”.