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05/05/2020, 19:01

Frente parlamentar de combate à COVID-19 reúne-se com órgãos

A Frente Parlamentar em Defesa da Vida no Contexto da Pandemia da Covid-19 da Câmara Legislativa do Distrito Federal se reuniu com o subsecretário de Vigilância Sanitária do Governo do Distrito Federal (GDF), Dr. Eduardo Hage Camargo, para discutir e sanar dúvidas sobre a eficácia das medidas adotadas pelo GDF. Além de monitorar os resultados, a frente, recentemente protocolada pela deputada Arlete Sampaio (PT), atua em defesa do isolamento social, conforme orientado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No início da reunião, os deputados presentes, Sampaio, Fábio Felix (PSOL), Leandro Grass (Rede) e Delmasso (Republicanos), fizeram uma série de perguntas ao subsecretário sobre a progressão atual da infecção e quais são os planos do governo no futuro próximo. Sampaio indagou sobre a classificação do DF em relação às fases de contaminação da doença no Brasil e Hage fez um apanhado da situação atual. Segundo ele, ainda não houve um aumento na velocidade do crescimento do número de infectados, que é de cerca de 2,5% a 4% de novos casos a cada dia, o que atesta a efetividade da quarentena. O subscretário também lembrou que o DF representa menos de 2% do número total de contaminados do País e que a taxa de letalidade local varia de, aproximadamente, 2% a 4%, o que é menor que a média nacional.

Sobre a ocupação de leitos de enfermaria e de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), Hage explicou que, no momento, a taxa de ocupação está entre 20% e 30% e que a quantidade de leitos de UTI aumentou de 102 na semana passada para uma previsão de 172 nesta semana. A baixa ocupação de vagas nas unidades também é resultado do isolamento, uma vez que, de acordo com o subsecretário, o ponto mais alto da curva de contaminação tem sido adiado e diminuído, assim como a esperada demanda por leitos de UTI. Contudo assegurou que a rede de saúde do DF terá capacidade de absorver esses casos de acordo com previsões atuais. Sobre uma possível subnotificação de casos gerada pela testagem apenas em quem apresentar sintomas por uma semana, o subsecretário defendeu a abordagem e explicou que se feito muito cedo o teste pode apontar um falso resultado negativo, uma vez que existe um intervalo de tempo em que a doença não pode ser detectada.