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30/07/2019, 07:50

GDF quer reduzir o desemprego para abaixo da média nacional

A principal batalha apontada no eixo de desenvolvimento econômico do Plano Estratégico do Distrito Federal 2019-2060 (PED-DF), lançado em maio, é reduzir o desemprego para abaixo da média nacional. Para isso, a gestão deve atuar como indutor do crescimento, atraindo negócios, investimentos e turistas. A ideia é diminuir a dependência do setor público com diversificação da matriz econômica. A aposta da Secretaria do Trabalho é qualificação da mão de obra.

A crise econômica iniciada em 2014 ocasionou limitações no modelo de arrecadação e gasto do governo brasileiro. Para reverter o quadro que afetou emprego e renda, o governo se planeja para o futuro. Segundo a Secretaria de Fazenda, Orçamento, Planejamento e Gestão (SEF), a mudança dos indicadores depende de diversificação da economia, a fim de reduzir a dependência do setor público pelos postos de trabalho.

“Uma alternativa que pode contribuir para o aquecimento da economia local é a atração de investimentos externos. Essa estratégia tem potencial de viabilizar a geração de emprego e renda no curto prazo, por meio da realização de obras em setores como saúde, educação, habitação e mobilidade, com consequente aumento da arrecadação”, observa Adriane Lorentino, secretária adjunta de Planejamento da SEF.

Hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem taxa de desemprego de 12,7%. Enquanto isso, no DF, a Companhia de Planejamento (Codeplan) calculou, em maio, um índice de 19,4%.

Recém-desempregados após um trabalho temporário, dois motoristas têm, nas Agências do Trabalhador, a expectativa da recolocação no mercado. “Aqui, o acesso é mais facilitado. Você vem com a carteira de trabalho e eles encaminham. É mais eficiente que ie de porta em porta”, avalia Kássio Benhur, 28 anos.

“Parado não pode ficar. É claro que o governo tem que dar atenção à saúde e educação, mas, com trabalho, a gente consegue dar tudo isso para nossos filhos”, observa Rodrigo Souza, 31 anos. Por isso, ele considera positiva a intenção do governo de focar na geração de empregos.