22/01/2020, 18:23
Gestão compartilhada: educadores do Norte e Nordeste conhecem o projeto
Representantes da Associação de Pais e Alunos do estado do Rio Grande do Norte e do Conselho Estadual de Educação do Pará conheceram, na manhã desta quarta-feira (22), os detalhes do projeto de Gestão Compartilhada dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal (CCMDF). O modelo do DF é pioneiro no país e será utilizado como base do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (Pecim/MEC). Os representantes vieram a Brasília para um encontro no ministério sobre a implementação do Pecim nos estados.
De acordo com o coronel Alexandre Lima Ferro, titular da Subsecretaria das Escolas de Gestão Compartilhada (Segecom), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF), o DF é referência para a iniciativa do MEC. “Participamos de várias reuniões no MEC e o retorno foi muito positivo. Em alguns estados já existem colégios com gestão militar, porém o nosso se diferencia pela gestão conjunta com a Secretaria de Educação e pelo diálogo com todos os atores envolvidos no processo, como pais, alunos, professores e representantes dos sindicatos”.
Para a professora e secretária da Associação de Pais e Alunos das Escolas Públicas e Particulares do Rio Grande do Norte, Erika Sena, a implementação do modelo na escola municipal Veríssimo de Melo, no bairro de Felipe Camarão, em Natal, será feito com muito diálogo. “Conhecer a forma de gestão no DF, já discutida e em processo de consolidação, é muito importante para que as comunidades escolares dos outros estados entendam o Pecim e conheçam os benefícios do projeto na formação dos jovens, principalmente os mais vulneráveis”.
A participação dos pais de alunos na implementação das escolas cívico-militares no DF foi muito importante para que a proposta desse certo, ressaltou o coronel Lima Ferro. “Quando iniciamos o projeto piloto, que eram quatro escolas, os pais foram os primeiros a apoiar a iniciativa. Os professores vieram em seguida”, explicou. O coronel destacou, ainda, que a eficiência do modelo e os benefícios imediatos na vida dos alunos, principalmente na segurança, alavancaram o projeto no DF.