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18/05/2020, 10:05

Hemocentro manda 48 bolsas de sangue para São Paulo

A Fundação Hemocentro de Brasília disponibilizou 48 bolsas de sangue O+, (concentrado de hemácias) para ajudar nos estoques da Fundação Pró-Sangue, em São Paulo. O envio foi realizado por meio do Ministério da Saúde.

O remanejamento de bolsas de sangue entre estados pode acontecer em emergências, sob a coordenação do Ministério da Saúde. Além disso, a disponibilização das bolsas pelo Hemocentro de Brasília não comprometeu o fornecimento de hemocomponentes para a rede pública e conveniada do Distrito Federal.

“Essa é uma situação de emergência. Com exceção do Distrito Federal e Minas Gerais, todos os estados estão com estoques de sangue abaixo do necessário. Por isso, enviamos 48 bolsas de sangue ‘O positivo’, já que a maior parte da população possui esse tipo sanguíneo. Mesmo assim, não comprometemos os nossos estoques”, informa o presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto.

O estado de São Paulo acionou o Ministério da Saúde, que mobilizou todos os bancos de sangue do país para saber se seria possível a doação. Mas, somente os hemocentros do Distrito Federal e de Minas Gerais conseguiram realizar a doação por terem estoques de sangue suficientes.

Desde a declaração de pandemia do coronavírus pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Fundação Hemocentro de Brasília adotou medidas de precaução. As rotinas de limpeza e desinfecção das áreas comuns se tornaram mais frequentes, e o espaço entre as cadeiras das salas de espera e as da sala de coleta foi ampliado.

O candidato à doação de sangue também precisa se manter atento às orientações preventivas: lavar as mãos com água e sabão, higienizá-las com álcool em gel, manter distância das outras pessoas. Em caso de qualquer sintoma como febre, tosse, irritação ou dor de garganta, não comparecer ao Hemocentro.

“Graças às medidas que tomamos, como o agendamento das doações de sangue neste período de pandemia, para evitar aglomerações, conseguimos melhorar a quantidade de doações”, avalia o presidente da Fundação.