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22/01/2019, 10:10

Janeiro Branco: mês é destinado à saúde mental e emocional

O mês de janeiro foi escolhido para conscientizar a população sobre a importância de manter uma vida equilibrada, frisando a saúde mental e emocional. Criado em 2014, o janeiro branco busca ainda desmistificar o acompanhamento psicológico em casos de eventualidades mentais e emocionais. A campanha surgiu em 2014, em Uberlândia, e atualmente é adotada por entidades médicas de todo o Brasil.

Gláucia Flores, psicóloga da Aliança Instituto de Oncologia destaca que grande parte da população prioriza o bem-estar físico, esquecendo muitas vezes, de zelar pela saúde da mente. “A saúde mental, psicológica e emocional é tão importante quanto à saúde física. Da mesma forma que a pessoa vai ao nutricionista para cuidar da alimentação, no cardiologista para cuidar do coração, deve ir ao psicólogo ou terapeuta para cuidar também da parte interior”, enfatiza a especialista.

Segundo a psicóloga, o mês de janeiro foi escolhido por ser a porta de entrada para um novo ano, em que são estabelecidas novas metas e a adoção de novos hábitos. “Ainda existe preconceito, já que doenças emocionais e psíquicas, como ansiedade, depressão e compulsões, não são palpáveis. Elas não aparecem em exames como uma cardiopatia, por exemplo, e requerem um tratamento baseado em confiança entre o paciente e o profissional”, complementa Gláucia.

Ela afirma que a visão do acompanhamento psicológico está mudando, mas essa evolução é lenta. “Ainda se tem muito no imaginário social de que psicólogo é para loucos, quando na verdade trata-se do profissional que pode ajudar na vida do paciente, ajudá-lo a ser e se sentir alguém melhor e mais feliz”, ressalta.

Mas então como se cuidar?
Gláucia orienta que a manutenção de uma vida mental saudável inclui a prática de atividades simples que podem parecer complexas no dia a dia. De acordo com ela, é necessário buscar um tempo para si, para aliviar a mente das atividades que desgastam o psicológico todos os dias. “Meditação e psicoterapia são práticas que podem ajudar a sair de um contexto problemático e buscar o autoconhecimento”, finaliza