27/08/2024, 09:13
Lucro do BNB se traduz em 2,3 milhões de empregos no NE
O Banco do Nordeste anunciou resultados expressivos do seu balanço do primeiro semestre. O lucro líquido de R$ 1 bilhão foi o maior já registrado pelo BNB para o período.
Numa região que envolve 58,2 milhões de nordestinos – ou 84 milhões de pessoas quando se considera Minas Gerais e Espirito Santo, que também são atendidos pelo banco, é possível verificar o impacto sobre a economia analisando três indicadores: emprego, arrecadação e salários.
A expansão na oferta de crédito, que contribuiu fortemente para o resultado do banco nos seis primeiros meses do ano, ampliou em 2,3 milhões o número de vagas de trabalho no Nordeste.
O Crediamigo, por exemplo, contratou R$ 5,4 bilhões no período, uma alta de 12,3% em relação ao mesmo período de 2023. Já o Agroamigo, deu um salto de 147% nas contrações, atingindo os R$ 4,5 bilhões. Isso se deveu a um aumento no ticket médio e à ampliação do Plano Safra, conforme Wagner Rocha, diretor financeiro de crédito do BNB.
O incremento na arrecadação foi de R$ 15,9 bilhões e nos salários de R$ 27,6 bilhões. “É um resultado é recorrente. Temos avançado constantemente nos resultados do banco e isso contribui para que a economia do Nordeste cresça mais que a do Sul e Sudeste”, sustenta Rocha.
Levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), ligado ao BNB, comprova com números. Em 2023, o banco injetou o recorde de R$ 58,4 bilhões na economia regional através das contratações de crédito. O incremento foi de R$ 19,6 bilhões na massa salarial dos nordestinos, de R$ 10,4 bilhões na arrecadação tributária, R$ 119,8 bilhões no valor bruto da produção e R$ 68,7 no valor adicionado à economia.