02/07/2020, 21:46
Museu de Arte do DF será reinaugurado
O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, e o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, realizaram nesta quinta-feira (02) uma visita técnica ao canteiro de obras do Museu de Arte de Brasília (MAB), cujos trabalhos já estão na fase final, permitindo que seja resgatado ainda este semestre um dos mais emblemáticos equipamentos culturais do DF.
“Estamos dando um passo importante em direção a um projeto ainda mais arrojado, transformando toda essa área no entorno do Museu, até a Concha Acústica, em polo cultural”, afirmou o titular da pasta, acompanhado do subsecretário de Patrimônio Cultural (Supac), Demétrio Carneiro, e da Novacap, Virgínia Cussi Sanchez. “Este será um espaço para novos experimentos da arte de Brasília, um lugar de invenções”, acrescentou. A dinamização da área, localizada às margens do Lago Paranoá, segundo o secretário Bartolomeu, integra os planos do governador Ibaneis Rocha de oferecer à população novas alternativas de lazer, ao mesmo tempo em que atrai investimentos da economia criativa.
Para o presidente da Novacap, a obra do que já se pode chamar de novo MAB mudou completamente a paisagem e vai se tornar uma referência numa cidade que se caracteriza como patrimônio cultural da humanidade. “Estou impressionado com a qualidade da estrutura do museu, que praticamente renasceu como um equipamento novo em folha”, disse. As instalações visitadas atendem todas as necessidades de segurança, acessibilidade e contemplam espaços adequados para abrigar reserva técnica, laboratório de restauro e conservação, sala de triagem para recebimento e avaliação de obras, colocação de placas fotovoltaicas na cobertura para geração de energia e climatização dos locais de exposição de acervos.
O MAB possui uma história de 35 anos, desde que foi criado por iniciativa da então Secretaria de Educação e Cultura. O museu detém um acervo de centenas de obras significativas da produção de artes visuais, moderna e contemporânea, provenientes de doações e prêmios aquisitivos de salões locais e nacionais. Este acervo se caracteriza pela diversidade de técnicas e materiais das obras, como pintura, gravura, desenho, fotografia, escultura, objetos e instalações, que vão da década de 50 ao ano de 2001.